𝐀𝐈𝐋𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐑𝐄𝐒;
𝗕𝗢𝗠, 𝗛𝗢𝗝𝗘 𝗙𝗔𝗭 𝗘𝗫𝗔𝗧𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘 quatro meses que eu e o Jota estamos namorando. Então,decidimos sair para jantar.
— Amor, vamos logo. — o jota me apressou pela milésima vez.
— Espera só mais um pouco.. — eu peço, enquanto terminava de fazer um delineado.
Ele suspirou e logo ouvi passos se afastando. Bom, só para deixar avisado, eu e o Jota estamos em nosso apartamento.
Assim que termino de fazer o delineado, me levanto e guardo as coisas, em seguida saindo do quarto e vendo o Jota sentado no sofá.
— Meu pai.. — ele disse sorrindo enquanto me olhava. — Sou sortudo pra porra.
Sorri e logo me aproximei dele, lhe dando um selinho.
— Vamos com meu carro ou o seu? — eu questiono.
— Pode ser o meu, amor. — ele disse e eu apenas assenti.
Corri rapidinho até o quarto para pegar uma bolsa enquanto ele pegava a chave do carro e logo voltei para a sala, vendo ele já abrindo a porta, e logo saio junto com ele.
Descemos pelo elevador e assim que estávamos lá em baixo, abrimos o grande portão com o controle que todos do prédio tem e saímos.
O caminho todo se resumiu em nós dois cantando músicas totalmente aleatórias e curtindo nossa própria vibe, do nosso jeito doido de ser.
— Eu tô bonita mesmo,amor? — eu pergunto me olhando no pequeno espelho que tinha no carro.
— Sério que ainda tem dúvidas? — ele solta uma risada fraca. — Juro, juro mesmo, que se eu não estivesse me controlando já estaria te fudendo aqui mesmo.
— Meu Deus, João Pedro, que boca suja. — eu ri, enquanto encarava incrédula o garoto ao meu lado.
— Só fui sincero. — ele deu de ombros, enquanto sorria sem vergonha na cara nenhuma.
— Você não presta. — eu ri, enquanto observava minha maquiagem pelo espelho.
— O pai presta, pô. — ele arqueia uma sombrancelha.
— Sim, presta muito. — eu disse
— Tá debochando,senhora Aila?
— Não.. porque eu faria isso?
— Porque literalmente seu hobby é debochar dos outros, mas isso nós deixa para outra hora.
— Eu não debocho de ninguém— reviro os olhos.
— Se você diz tá dizido, amor. — o jota riu e colocou a mão na minha coxa, e assim seguimos para o restaurante "supresa" que ele iria me levar.
— Sério que me trouxe em um dos restaurantes mais caros daqui de Guarulhos, Jota? — eu sorri enquanto ele abria a porta do carro pra mim.
— Bom.. tudo para agradar a minha gostosa.
— Amor, me agradar é fácil. Se você me levasse para comer podrão na esquina eu iria amar também. — eu ri, enquanto ajeitava o vestido assim que saio do carro.
— Quatro meses não é quatro dias. — ele me deu um selinho. — Então te trouxe aqui. — ele tranca o carro e pega em minha mão, entrelaçando nossos dedos.
Andamos até a entrada do restaurante e já pude perceber vários olhares na gente, mas ignorei é apenas me sentei em uma mesa com o Jota.
— Vai querer o que, amor? — o jota perguntou, enquanto observava o cardápio.
— Tem risoto de queijo? — eu pergunto, e ele parece procurar um pouco e logo assente. — Então é isso mesmo.
— E pra beber? um vinho?
— Pode ser.. mas pode pegar um fraco?
— Claro. — ele disse e logo chamou o garçom, que anotou os pedidos e disse que em dez minutos, no máximo, já estaria na mesa.
— Oi, ele é seu irmão? — eu tomei um susto quando senti um toque em meu ombro, e assim que olho para trás, vejo que era uma das pessoas que estavam me olhando, um garoto para ser mais específico.
— Ele? — eu apontei pro Jota e ele assentiu. — Não!
— Pode me passar seu insta? — o garoto perguntou.
— Qual foi, parceiro? Não tá vendo que ela tá acompanhada? — o jota disse sério, com o maxilar trincado.
— Nossa, irmão, me desculpa. Ela é sua namorada?
— Sim. — o jota disse grosso. — E porque você quer o insta dela?
— Nada.. só achei ela bonita.
— Ela é uma gostosa mesmo. — ele olhou nos olhos do garoto. — Mas eu que sou o sortudo, agora, por gentileza, poderia sair daqui?
— S-sim, licença. — o menino saiu nitidamente com vergonha.
Suspirei e olhei para o Jota, que estava com cara de sério e olhando para os lados, menos pra mim.
— Sério que vai estragar o clima? — eu resmungo, vendo ele me olhar.
— O cara acabou de dar em cima de você na minha frente, acha que vou ficar de boa, porra?
— Não falei que você vai ficar de boa, só perguntei se iria estragar o clima mesmo. — respondi.
Ele bufou e virou o rosto, apenas ignorei. O que era para ser um jantar está assim. Minha atenção é virada para o garçom que chegou com nossas comidas, sorri simpática e logo suspirei.
Primeiro, tirei uma foto do meu prato e depois o Jota encheu a nossa taça, em silêncio.
Peguei meu celular e fiquei mexendo enquanto comia.
— Vamos conversar. — escutei a voz do Jota.
— Sobre? — questiono.
— O que acabou de acontecer, nossa discussão. — ele disse.
— Hum. — juntei minhas mãos. — Pode começar.
— Desculpa. — ele disse. — Só isso tenho pra dizer.
— Desculpa também. — eu disse.
— Ok, agora vem cá. — ele se esticou até mim e me deu um selinho. — Só pra não perder o costume.
Eu ri com sua fala e logo continuamos comendo, agora com o clima bom entre nós dois.
Enfim.. como ele disse, quatro dias não é quatro meses.
Amo meu namorado.
🤍
BOM apareci.desculpem o meu sumiço, meus amores.
Meu niver é dia 4 de abril, e de aniversário eu pedi um celular novo, e ganhei um iPhone 12, e como eu não estava acostumada com o estilo do iPhone, foi um pouco difícil no início, mas agora já sei escrever.
bom.. foi isso vidas 🫶🏻
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𝐂𝐎𝐍𝐄𝐗𝐀̃𝐎. | Jotapê mc.
Fiksi Remaja𝐀𝐈𝐋𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐑𝐄𝐒, a tal garota patricinha, nunca iria imaginar que um dia se apaixonaria por um rapper.