prólogo

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Marco's point of view-

Oi, eu sou o Marco, e eu sou um anjo em uma família de demônios!

Sem brincadeira, eu não sei aonde eu estava com a cabeça quando resolvi começar a namorar com a Ishida, talvez o fato de que eu tinha 15 anos e ela 14 na época amenize um pouco esse erro, eu até queria terminar com ela quando eu tinha 17, já que ela era um pouco, como eu posso dizer... Ciumenta demais.

Mas foi na mesma época em que ela veio com a notícia que estava grávida, e os pais dela praticamente me forçaram a casar com ela, nove meses depois, Deuce, meu primeiro e unico filho, nasceu.

Aquela mulher é tudo, menos normal, eu te juro, eu já tentei de tudo para me divorciar dela, já tentei me sentar com ela para conversar, já tentei terapia de casal, já tentei sair de casa sem mais nem menos, até já dei os papeis do divórcio para ela assinar, mas ela se recusa a assiná-los.

Toda vez que eu toco no assunto "divórcio", ela começa a chorar e a dizer que vai se matar se eu me separar dela, que não aguenta viver sem mim, e eu sei que não é verdade, fiz teatro por muitos anos, sei quando alguém está "atuando" e quando está falando a verdade, ela não tem dependência emocional em mim coisa nenhuma.

Meu filho também não é a melhor pessoa do mundo, aquele alí aparece com um namorado novo por semana, um pior do que o outro, acho que ele ser tão "cafajeste" desse jeito foi conseguencia de termos mimado ele tanto com bens materiais, já que tanto eu, como a mãe dele viemos de famílias ricas, como por não termos imposto limites nele.

Até hoje eu não sei quem tem mais dedo podre:

Ele, por não conseguir arrumar um único namorado minimamente educado.

Eu, por ter arrumado uma mulher tão ruim quanto a Ishida.

Ou os namorados que o Deuce arruma, porque não dá uma semana de namoro, os coitados já estão com 30 metros de chifres na testa, chega dá pra confundir com um touro de tão grandes que os chifres são.

Enfim, eu preciso ir trabalhar, ser chefe de cirurgia geral é mais complicado do que parece, mesmo que já pareça terrível, ainda consegue piorar, já que o dono do hospital, sou eu.

Já que todas as minhas coisas, como papeladas, "uniformes" e materiais de trabalho estão no meu escritório lá no hospital, eu só tomo banho e troco de roupa, coloquei uma blusa social azul marinho, uma calça alfaiataria beje com um cinto de couro preto, e as minhas tão preciosas Crocs, ou vocês acham que só os enfermeiros podem usar elas?! Arrumo meu cabelo, pego meus óculos e desço.

Meu maior sonho é que para chegar na porta da frente, não precisasse passar pela sala, lá era aonde se encontram nesse momento, o Deuce e uma das namoradas dele.

Quando eu chego na sala posso observar, Deuce na poltrona no celular, provavelmente conversando com algum outro ficante, enquanto a namorada estava esparramada no sofá, com os pés sujos em cima do estofado, comendo pipoca, derramando quase tudo no sofá limpinho, se duvidar tinha mais pipoca no pobre sofá do que no estômago dela, enquanto assistia "as justiceiras" já assisti milhares de vezes, mas ainda me choco na parte do plot twist.

Vejo Deuce se levantar do sofá e vir em minha direção.

-Ei, pai! Tem como tu me dar 150 conto? Vou sair com o Thatch e com o Izo mais tarde!- fala sorrindo.

-O meu plantão hoje é só de 6 horas, que tal irmos ao cinema ou ir a sorveteria?- falo enquanto pego meu celular que estava encima do painel.

-ah não, pai! Sair com o senhor é muito chato!- fala fazendo uma careta.

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