Um dia de cada vez

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General do Exército Turco 🇹🇷

Capítulo 14

Essa obra contém Slow Burn e Ação.
Todos os direitos autorais reservados a autora citada acima, qualquer uso parcial ou total sem autorização será considerado crime virtual e ou autorais. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
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"E a depressão que você sente quando o mundo como é não se alinha com o mundo como você acha que deveria ser."

John Green

- Ser adulta é simplesmente a  missão mais difícil que eu já enfrentei. Tem dias que sinto como se o chão fosse abrir e eu cair dentro e ficar caindo, caindo, sem ter um fundo aonde chegar. E aí eu olho para ele, vejo o esforço que ele faz para me fazer feliz.

- Com coisas simples?

- Sim, muito simples. Ele ama me levar na café na cama, ele acorda mais cedo todos os dias e prepara tudo que gosto, acordo sentindo o cheiro bom de café ao meu lado.

- O que sente com esse gesto dele?

- Gratidão, eu sou muito grata por ter ele em minha vida, em seguida sinto uma alegria profunda e amor, um amor tão forte que se transforma em medo. E esse medo me faz lembrar que eu poderia ter perdido ele por causa do meu trabalho, me faz lembrar todos os dias que eu arrasto para morte quem se aproxima de mim, e aí as crises começam.

- Você nunca arrastou ninguém para a morte Seher, você salvou pessoas da morte, muitas pessoas. O seu trabalho é sua maior paixão. Aonde está a vontade que nasceu dentro de você em relação a isso?

- Desapareceu quando me envolvi com ele. No dia da rede na verdade, naquela noite eu comecei a sentir esse medo. Eu preciso proteger ele, eu tenho que proteger ele e todos que vivem ao meu redor.

- Seher, ouça, você não pode controlar tudo, isso é impossível. Você não precisa proteger a todos, você só precisa se proteger quando estiver em missão. Sua família, seu namorado, seus amigos, eles são adultos, e sabem se proteger sozinhos. Sua profissão é mais uma como outra qualquer, a diferença é que você está misturando sua profissão com sua vida pessoal, você precisa entender que a Seher fardada não é a mesma Seher de short curto e camiseta. Você viveu a vida toda presa dentro de si mesma, você precisa se libertar e começar a viver sua vida, mas sua vida do jeito da Seher que ele conheceu na casa dos pais, naquele final de semana. Quando você decidir viver de forma leve como se entregou para ele na primeira noite que o reencontrou,  você vai parar de ter essas crises.

Após duas horas de consulta com a psicóloga,  Seher saiu leve, sorridente porém pensativa. Bom que era pensamentos positivos!

Já havia se passado dois meses desde que ela tinha descedido voltar a vida, ela fazia consultas semanalmente com a psicóloga e estava cada dia melhor. Tinha voltado a ativa no serviço a todo vapor, queria enfrentar essa realidade que ela tinha escolhido viver.

Yaman estava trabalhando tanto quanto ela, havia mudado o horário de chegada na empresa para estar com ela todas as manhãs,  compensava excedendo o horário ao final do dia.

Ele também estava fazendo terapia para ajuda-lá no que fosse preciso. Os dias eram de trabalho, e as noites de cumplicidade pegava fogo.

Seher estava saindo do banho quando ouviu a porta bater, voltou e ligou o chuveiro, em menos de cinco minutos ele já estava beijando-lhe o pescoço se molhando na ducha quente atrás dela.

- Ouviu a porta?
- Sim.

A voz arrastada dele no ouvido dela, a voz manhosa dela se arrepiando com os toques dele...

Após um banho bem quente, sentaram no sofá para jantar, ele massageava os pés dela enquanto ela passava creme nos braços:

- Como foi na terapia hoje?

- Consegui fazer o desmame da medicação, ela não precisou mais passar a receita.

- Que bom meu bem, como se sentiu saindo do consultório sem ter que comprar medicação?

- Leve e feliz!

O riso frouxo no rosto dos dois exibia a felicidade dos últimos avanços dela.

- Marquei consulta com a ginecologista, tirei amanhã de folga para ir.

- Quer que eu te acompanhe?

- Não precisa, vai ser consulta de rotina.

- Me liga quando sair de lá?

- Ligo sim. Amor?

- Sim?

- Você quer ter um bebê comigo?

Yaman paralisou, levantou a vista olhando para ela. Queria dar a resposta que ela gostaria de ouvir, mas não podia entrar ainda por essa porta. Então, falou a resposta que tinha em seu coração:

- Você é minha vida, Seher. É tudo que tenho de mais importante,  é meu pensamento diário, meu lembrete instantâneo. Eu quero tudo com você, quero viajar, casar, e sim, quero ter quantos filhos vier, ao seu lado. Cuidar de você, dos nossos bebês. . .

- Mas?

- Mas eu sinto que não é a hora! Você precisa estar 100% com você mesma para darmos esse passo adiante. Tudo que passamos nos últimos meses foi muito intenso e estressante, agora que as coisas está se acalmando, precisamos ficar estabilizados emocionalmente para receber um filho.

Por mais doloroso que fosse ela ouvir isso, ele estava certo. Um bebê nesse momento só ia complicar as coisas. Não pelo trabalho, porque com certeza ela iria fixar em uma aérea mais tranquila,  mas pelo estado emocional de ambos, principalmente dela.

- Amor, me perdoe por não dizer o que você gostaria de ouvir.

- Você está certo, fique tranquilo!

- Eu quero tudo com você, e tudo vai acontecer na hora certa.

- Sim, mas não significa que não podemos treinar não é mesmo?

- Hum, treinar?

- Sim.

Ela se acomodou no colo dele sentando sobre ele, vestida de uma das camisetas dele, era as roupas favoritas dela.

- Me conte mais sobre esses treinos? - ele beijava a boca dela vagorosamente enquanto subia com as mãos sobre as coxas dela indo de encontro as nádegas.

Encontrando uma calcinha de fio, acariciava com certa firmeza a carne macia, sentindo os poros arrepiados da pele dela. Buscando alívio para a ereção nos movimentos friccionados ida e volta que ela fazia.

As únicas peças que separava a ereção dele da fenda molhada e macia dela era o calção de seda dele e uma calcinha minúscula de renda dela.

Ela beijava a boca bem definida que ele tinha enquanto entrelaçava os cabelos dele com seus dedos, com a outra mão retirou o membro rígido, afastou sua calcinha com a ajuda dele que segurou o fio na parte de traz, e sentou sobre ele arrancando um gemido abafado pelo beijo.

Yaman naquela hora tinha certeza de duas coisas: a primeira era que só ela, apenas ela poderia proporcionar aquela explosão dentro dele alucinante, que o fazia ficar submisso e rendido ao seus pés. E a segunda, que queria treinar muito para todos os filhos que ela quisesse ter.

Após o amor calmo e sedutor, tomaram outra ducha quente e jantaram na cama  de tão exaustos que estavam. Os dias eram muito corridos e cansativos, as noites era de puro amor e sedução, os corpos pediam por descanso. Mais uma noite dormiram abraçados, sentindo e ouvindo a respiração um do outro.

O amor deles estava cada vez mais maduro, analisado, calmo. Uma relação de paz, aconchego, cujo sentimento de chegada e partida era o mesmo: dentro do abraço um do outro.

Continua...

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⏰ Última atualização: Feb 03 ⏰

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