✩｡°𝄞Every Note that Reminds me of You 𝄞°｡✩

⊹ੈ✰And then May Arrived, on May 7th more Specifically✰ ੈ⊹

Eu assisto uns compilados de memes do Core, do Terrorizando ou do Jazzghost enquanto almoço ou escrevo, daí primeiro que saiu a pérola:

"Dazai abriu um sorriso de Pal" enquanto eu escrevia.

Segundo que eu tô passando mal com o susto da Senhorita Delight, é a melhor coisa.

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Dois dias. Dazai ficou dois dias trancados no camarim saíndo apenas para comer - já que havia um banheiro dentro do cômodo - e beber café. Não que tivesse apenas três horas de sono por dia e estivesse vivendo de café e bala de coco, mas ele realmente estava.

Nessas três horas de sono, Chuuya entrava no camarim - já que, por prevenção, tinha uma chave extra - e cobria o moreno com alguma manta de unicórnio que roubava de Teruko. Logo em seguida saía o mais rápido possível, para que o garoto não percebe que ele esteve ali.

Quando finalmente abriu a porta do camarim por livre e espontânea vontade, foi quase uma comemoração no estúdio. Apesar de todos ali saberem que só poderiam ver ou ouvir a música no dia seguinte, quando Dazai acordasse - já que quando isso acontecia o garoto apagava completamente por um dia inteiro.

Ao finalmente acordar, a primeira coisa que o moreno faz é ir à sala de jogos, onde todo mundo se encontrava para apostar qualquer coisa no Uno.

- NA-NA-NI-NA-NÃO, SEU DESGRAÇADO! VOCÊ NÃO BATEU COISA NENHUMA - gritou Teruko xingando Albatroz por ter ganhado no jogo. De acordo com ela, o rapaz havia roubado e sumido com uma carta - o que ele realmente fez mas ninguém precisa saber.

- Pode vistoriar, eu não tenho mais nenhuma carta - falou confiante enquanto abria um sorriso sínico.

- OLHA SEU-

Antes que pudesse dizer algo, o loiro encarou Chuuya, que estava distraído demais com a pessoa na porta. Um pequeno sorriso se formou nele, quase soltando um suspiro quase de alívio enquanto via Dazai entrar no cômodo.

- Acordou finalmente, bela adormecida - disse a garota com um sorriso no rosto (não dava para se dizer se era realmente feliz ou um maligno).

O garoto não disse nada, apenas caminhando até chegar no sofá onde todos se encontravam e sentar - quase se jogando - num canto. As olheiras no canto dos olhos eram visíveis, ele provavelmente não havia tido uma noite tão boa assim.

- Você sabe que pode voltar a dormir se quiser, não? Você já escreveu a música, não somos obrigados a gravar agora - disse Chuuya enquanto brincava com os cachos castanhos.

- Eu queria fazer isso antes do seu aniversário.

- Meu aniversário é no final do mês, seu lerdo.

- Foda-se?

- O meu é semana que vem! - falou a garota animadamente, quase esquecendo que um pouco antes estava quase matando alguém ali.

O moreno apoiou a cabeça no ombro do mais baixo, fazendo alguma piada sobre ele ter que se curvar para poder ficar na altura do outro. Em um suspiro pesado ele levantou a cabeça novamente, olhando o outro nos olhos e se perdendo no mar e terra heterocromatico que encontrara ali. As vezes gostava de encara-los só para se perder ali e não ter que enfrentar a realidade completamente sem graça do mundo ao seu redor.

- Eu terminei a música, sabia? - disse ainda distraído com os olhos do ruivo.

- Ficou satisfeito com o resultado?

- Se não estivesse eu ainda ficaria trancado naquele quarto. E eu quero gravar logo.

- Ainda acho que você deveria voltar a dormir - disse quebrando o contato visual - Você fica com voz de velho quando tá com sono.