✩｡°𝄞Every Note that Reminds me of You 𝄞°｡✩

⊹ ੈ✰The Reason My Heart Beats✰ ੈ⊹

AHHHHHHHHHHHHHHHHHH

COMO ASSIM O FELCA É TÓXICO?!?

COMO QUE EU VOU FAZER AS PIADAS DA BASE DA VIRGÍNIA AGORA?!?!? 😭

Esse é o primeiro capítulo daqui que eu ponho música no começo 🙂

(U2 my love... of skateboard 😍)

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Londres era sem dúvidas igual como as pessoas falam: cinzenta e chata.

A única salvação de lá eram os Beatles, que estão mortos. O Sherlock Holmes, que n sequer existia. E a Rainha Elizabeth, que eles não podiam visitar. Ou seja, Londres era um saco.

- Aproveitando que não têm nada para fazer - falou Hirotsu um dia - acho que deveriam estudar um pouco. Sabem, em breve vocês passarão a viajar bastante, ou seja, precisam saber pelo menos algumas palavras em outros idiomas.

Naquelas semanas Herman passou a frequentar o estúdio. Os dois já conheciam ele (Chuuya só havia o visto uma vez) então não foi difícil se acostumar com a presença de mais alguém ali. Ele começou a atuar como professor particular dos garotos, ensinando o que havia aprendido em seus anos de viagem.

- Quantas línguas você sabe? - perguntou Dazai uma vez.

- Nunca parei para contar... Italiano, inglês, francês, japonês, mandarin, português de Portugal e do Brasil, malgaxe, árabe, espanhol e um pouco de yorubá.

- Porra.

- Três décadas de viagem acabam nisso. Mas eu não sou fluente em tudo, a maioria só sei o básico para viver no lugar. Por exemplo, eu não sei tanto sobre mandarin e malgaxe, só algumas falas e palavras do convívio diário.

- Nós dois nos conhecemos na Itália - comentou Hirotsu enquanto se retirava do lugar, já que estava ocupado com algum trabalho.

Herman confirmou com a cabeça.

- Morei alguns anos na Itália, e passei a trabalhar como barman junto de Hirotsu. Daí ele me apresentou à Coraline. Ah, Coraline... Coraline, bella come il sole, guerriera dal cuore zelante...

O homem ficou em silêncio, quase que perdido em seu próprio pensamento. Era como se apenas algumas palavras pudessem despertar memórias que só ele sabia da existência, mas que agora não eram nada além disso.

- De qualquer jeito - voltou a falar comi se nada houvesse acontecido - os tempos eram outros. Agora vocês não podem simplesmente fazer uma mala e viajar sabe-se lá para onde.

- Você é fluente em espanhol?

- Sou, por quê? Quer aprender?

- Ya lo sé, mi señor - disse num tom de orgulho - Lo básico, pero lo sé.

- Con una pronunciación un poco mejor diría hasta que eres latinoamericano, muchacho.

- Si lo dices, lo creo

Enquanto os dois conversavam, Chuuya apenas o encarava quase que com uma interrogação estampada no rosto. Tentou até mesmo aplicar o que sabe de francês nas frases que os dois diziam, pensando se talvez não fossem parecidos. E, não, isso adiantou em quase nada.

- Posso fazer uma pergunta?

- Diga.

- Não era para o senhor estar em Yokohama ou até mesmo nos Estados Unidos? Como que você veio parar na Inglaterra?

- Viagem, oras. Vim tirar fotos do estúdio do Harry Potter.

- VOCÊ GOSTO DE HARRY POTTER?!

- Claro. Só da obra, não da escritora.