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Escuto a porta abrir e não demora muito para que mamãe apareça na cozinha em seu uniforme do trabalho, a vestimenta realça muito seu corpo

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Escuto a porta abrir e não demora muito para que mamãe apareça na cozinha em seu uniforme do trabalho, a vestimenta realça muito seu corpo. Bom, Viviana sempre foi uma mulher bonita, com seus cabelos grandes e escuros, o corpo definido por seus treinos.

Ela era linda pra caralho e acho que só não tem um namorado ainda, por que não quer. Tenho certeza que pretendente é o que não falta.

- E então, como foi seu primeiro dia de aula? - diz jogando a bolsa e as chaves na ilha da cozinha.

- Bom, por onde eu começo? - digo olhando para o teto e batendo o dedo no queixo - Ah! Eu já sei. Comecei meu dia com um babaca esbarrando em mim e me chamando de imbecil.

Ando até o balcão e me sento em um banquinho, meu dia foi péssimo, depois que sai da sala do Jones eu fui direto para a aula de literatura, e como a azarada que sou o maldito fazia a mesma aula que a minha. O estúpido passou a aula toda me fuzilando com o olhar, e eu podia jurar que ele queria jogar uma cadeira na minha cabeça.

- Por favor, me diga que não bateu no garoto.

- Não bati nele - vejo seu rosto ser tomado pelo alívio - ainda.

Completo fazendo ela arregalar os olhos e colocar a mão na testa.

- Eu disse para não procurar briga, Maeve! - ela exclama.

- Mas eu não procurei briga com ninguém. Ele que me xingou e pra complementar quebrou a tela do meu celular! - ergo o aparelho mostrando a ela a rachadura.

Ele que quis confusão, se ele não tivesse dito nada, eu teria deixado ele seguir o caminho dele em paz, em vez de me xingar podia ter se desculpado, né? Mas não, ele preferiu xingar e ainda querer ter razão. Só sendo homem mesmo.

- Eu vou mandar consertar depois - ela vai até a geladeira e tira de lá uma garrafinha de plástico com água dentro, bebendo o conteúdo e logo em seguida fechando a garrafa.

- Essa não é a questão, caramba mãe você não terminou de pagar ainda, e vem aquele mimado do caralho e faz isso?! O mínimo que ele devia fazer era pagar o concerto.

- Eu vou mandar consertar! E quanto a esse garoto é só você fingir que ele não existe.

- É muito difícil de se fazer.

- Porque? Ele é bonitinho? - ela ergue as sobrancelhas - é por isso que você não vai conseguir fingir que ele não existe? - me lança um sorriso travesso.

- O que? - falo com espanto - Você só pode tá de brincadeira, todo lugar que ele está é insuportável só por sua presença. Esse é o único motivo!

- Sei...

- Não ouse a cogitar que eu estou interessada naquele babaca!

- Mas eu não disse nada - coloca as mãos em sinal de rendição - você que está se auto acusando.

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