Após ser usada pelo namorado e ter sido forçada a ir para a reabilitação, Maeve Harrington se tornou uma garota mais fechada e não permite que muitos se aproximem dela. Após se mudar de cidade com sua mãe, ela foi para uma nova faculdade e lá conhec...
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- Onde você se meteu ontem? - Anahí diz surgindo do nada.
- Oi para você também - digo sarcástica.
- Onde estava?
Reviro os olhos com sua insistência.
- Me senti desconfortável e fui para casa - minto, vejo minha melhor amiga arqueando sua sobrancelha bem desenhada.
- Devia ter me procurado, eu teria ido embora com você.
- Não quis incomodar, você estava se divertindo.
Abro meu armário e tiro meu livro de matemática de dentro dele, abro o zíper da minha bolsa e coloco o livro dentro dela. Eu realmente fui para casa, mas não tão cedo como estou fazendo aparentar, não é de se orgulhar dizer que estava usando drogas com um desconhecido, Anahí iria enlouquecer se eu falasse isso.
- Mas você não - sua fala tinha um pouco de culpa - não é justo eu me divertir enquanto você ainda sofre.
- Não precisamos compartilhar a dor uma da outra, Anahí - respiro fundo - não se sinta culpada por se divertir sem mim.
Fecho meu armário e volto a andar pelos corredores da escola, a loira anda ao meu lado de cabeça baixa como se ter aproveitado a festa sem minha presença fosse o maior pecado do mundo. Sempre contei tudo a ela, mas dessa vez prefiro ficar em silêncio.
Ela sempre está ao meu lado, sou totalmente grata por ter ela comigo, mas a coisas que nem sempre devem ser ditas, ela sempre está metida em meus problemas e talvez pelo menos uma vez em todos esses anos de amizade eu deva a poupar de mais uma burrice minha.
- A única que combina com a áurea depressiva sou eu - digo chamando sua atenção - ajeite essa cara sua idiota.
- A única idiota aqui é você - diz sorrindo - dá próxima vez me chame, não é justo sorrimos juntas e você chorar sozinha.
Ela envolve meus ombros com seu braço, Anahí é uma das poucas pessoas que me faz feliz depois que perdi meu pai, eu não quero acabar com seu brilho, ela é muito importante para mim, eu sempre contei tudo a ela, mas dessa vez não vou a incluir nessa loucura.
Entrámos na sala de aula, Parker um homem de 29 anos, loiro de olhos azuis, ele é tão bonito que até desisto da ideia de matar aula, o professor de matemática dá a autorização para nos sentamos, como todos os dias eu e minha melhor amiga nos sentamos juntas, começamos a anotar a explicação que o jovem professor escrevia no quadro.
- Ontem a Jude ficou com o Luka - a fofoqueira diz.
- Ficou como? - perguntei curiosa.
- Bom, parece que ela quis mostrar que é uma ótima caubói.
