TALVEZ UMA HISTÓRIA DE AMOR - JIKOOK/ABO

Capítulo 15

•Capítulo não revisado.

O som da ambulância era um leve barulho no fundo da cabeça do médico loiro, assim que os seus olhos azuis caíram no homem moreno na maca, ele não conseguiu descrever oque sentia.

Jimin estava petrificado, como se o paciente acidentado fosse alguém conhecido, alguém muito importante, só quando o doutor Min o balanço que ele conseguiu reagir.

Correndo para cima do moreno, tirando os parâmetros e tentando ver por cima o seu real estado de saúde antes de correrem para a sala de cirurgia.

[...]

Horas depois, Jimin estava sentado em sua sala com um copo de café puro em sua mão, Yoongi estava o acompanhando, depois de avaliar a situação do paciente, após cirurgia, e constatar os familiares, eles estavam descansando.

Yoongi encarava o loiro, tentando entender por que ele estava daquele jeito, distraído e muito preocupado.

- Jimin? - o ruivo chamou, fazendo o menor se assustar e colocar o copo de café na mesa da sua sala - está tudo bem? Você conhece o Jeon?

- O que? Não! - Jimin negou, balançando a cabeça e Yoongi murmurou em entendimento - É só que, não sei, me sinto estranho perto dele…

- Estranho?

- Um estranho bom, como se eu já tivesse o conhecido antes, não sei… - Jimin divagou, olhando para a parede branca e depois encarou o ruivo - tô ficando louco?

- Talvez - Yoongi deu de ombro e bebeu do seu café, fazendo Jimin resmungar. - Bom, o cara já era, tá vegetando, então não faz diferença - o descaso na voz do ruivo fez Jimin se sentir desconfortavel - Vou ter que ficar com o vegetal até a família criar coragem para desligar os equipamentos.

- O deixe comigo - Jimin pediu sem pensar muito, se levantou e Yoongi deu de ombro, não ligando em perder aquele caso, que para ele, já tinha sido perdido no momento que o alcoólatra colidiu com o caminhão. - Fale com o chefe Choi que eu irei cuidar do caso do Jeon.

- Você que sabe - o ruivo deu de ombro, se levantou também e caminhou até a porta da sala do menor - Não o quero de volta, a não ser que a família doe o corpo para doação de órgãos.

Jimin assentiu, meio contrariado e se sentou logo após o ruivo deixar a sua sala.

[...]

- Você tem que voltar - Jimin sussurrou, alisando os fios negros e macios do moreno, o som da máquina cardíaca na sala era o único barulho naquele quarto, além da sua própria voz - sua família está preocupada, seu irmão Seokjin vem todos os dias te ver, não pode fazer eles ficarem assim. Eu tô preocupado, mesmo sem saber o porquê você me faz sentir assim.

Jimin avaliou o rosto pacífico do paciente e suspirou, se virando e preparando uma ampola de remédio para aplicar no soro.

Já faz dois meses que o moreno estava naquele hospital, Jimin cuidava dele pessoalmente, todos os dias.

O apego que o médico loiro criou pelo Jeon era muito grande, às vezes Jimin se preocupava, tinha medo de se machucar, tentava frear os seus sentimentos, mas não conseguia.

- Ontem eu recebi o seu relatório semanal - Jimin tornou a falar, dando um intervalo de segundos, como se o moreno fosse lhe responder - Bom, seus sinais vitais estão melhorando, isso é uma coisa boa, para alguém que já tinha sido diagnosticado com morte cerebral - Jimin riu baixinho e alisou a bochecha pálida do maior - Fica bom logo, por favor…

[...]

- Ai eu disse que já tinha um namorado - Jimin soltou um risinho, alisando a mão do moreno - então, se ele perguntar, pode por favor confirmar que somos namorados? Aquele médico é muito chato.