Prólogo 5: Variedade no Mesmo Lugar PT1

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Te confesso que nunca fui em um Dormitório, nem sabia como eles eram, principalmente se for um dormitório mágico. Estava esperando que fosse algo meio Grifinoria, e não uma casa abandonada.

Crowley me levou pro lado de fora da escola e me apresentou ao dormitório que eu iria ficar, era como a casa monstro ou talvez um abrigo para caso o apocalipse zumbi acontecesse.

Tinha tábuas nas janelas, as árvores estavam secas e tinha Vieiras no muro de ferro. Mas eu não podia negar que eu amei a vibe daquele lugar.

Passava um ar de abandonado, mas ao mesmo tempo aquele lugar me trazia uma tranquilidade, o jeito que a lua cheia iluminava aquele lugar, me fazia lembrar um pouco a noiva cadáver, era um lugar perfeito pra uma festa de halloween. Até que Crowley estava certo, esse lugar tem seu charme. E eu adorei isso.

Maitê: Esse lugar tem seu charme. - Nós estávamos no portão do dormitório, tínhamos acabado de chegar e Crowley nos parou para eu ter o dislumbri daquele lugar.

Crowley: Não é? Não é? Por favor, entre. - Ele abriu o portão e me deu espaço para passar, como um cavalheiro faria. Conforme subimos as escadas olhei ao redor daquele mato escuro, os ventos passado e rapando pela grama e balançando os galhos das árvores.

Olhei para o céu e vi grandes nuvens escuras se aproximando, iria chover naquela noite. Não sei se isso era bom ou ruim pra mim, eu amava a chuva, ela me deixava mais tranquila e ela junto do ar fresco da noite iriam me ajudar a dormir naquele local. mas por outro lado, como o dormitório era velho poderia ter goteiras ou no pior dos casos, poderia cair o teto na minha cabeça enquanto eu durmo. Como podem ver, sou sempre muito otimista.

Chegamos na porta e Crowley a abriu e me deixou passar, fechado a porta atrás de si. Eu não conseguia ver quase nada, estava muito escuro naquele corredor, mas eu conseguia ver que tinha uma escada e uma porta dupla na nossa frente. Crowley passou por mim e abriu a porta.

A porta dava pra sala, a coisa que mais chamava atenção ali era a grande janela que tinha vista pro lado de fora e mesmo a janela estando fechada, o vento balançou as cortinas, fazendo o movimento de uma bela dança por alguns segundos.

Mas como eu suspeitava, era óbvio que estava bagunçada e com uma poeira fina voando pela sala. Algumas partes do papel de parede estavam rasgadas e tinha teia de aranha na lareira, só espero que nenhuma aranha venha pra cima de mim enquanto durmo. E tinha alguns quadros nas paredes, mas estavam apagados por causa do tempo e não podia se ver muito do que restara deles.

Crowley: Ficar aqui vai pelo menos te manter fora da chuva. - Eu dava passo por passo lentamente pra olhar o dormitório da melhor forma que conseguia com a luz da lua atravessando a janela.

Crowley: Estou voltando pra pesquisar mais, sinta-se em casa. - Crowley saiu da sala e foi em direção a saída, abriu a porta mais antes de sair ele olhou pra mim severamente. - Não perambule pela escola! Adeus!

Quando ele bateu a porta a poeira no teto começou a cair lentamente, maravilha, vai atacar minha alergia. Mas não consegui ficar brava por muito tempo, a poeira caia tão lindamente naquele cômodo escuro que parecia neve, o que acalmou minhas preocupações. Me sentir relaxada com aquela visão, era como se o dormitório tivesse feito isso pra eu me sentir em casa, foi com aquele pensamento que me permitiu dar um sorriso sincero. Sozinha no cômodo escuro.

Até eu sentir meu nariz coça... Haha, aí aí.

 Haha, aí aí

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Twisted Wonderland: Apenas maldade em meu serOnde histórias criam vida. Descubra agora