Tabuleiro Negro | Black blood

6 - The scape.

"Me leve a igreja
Louvarei como um cão
No santuário de suas mentiras
Vou te contar meus pecados
Assim você poderá enfiar suas facas
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixa-me lhe entregar minha vida".

Take me tô churck
Hozier.

⚠️ ATENÇÃO⚠️
Conteúdo totalmente SENSÍVEL, se você tem mente fraca por favor não leia!! Haverá sangue, tortura física entre outras!

PARTE 1

Allyssa

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Lugar desconhecido.

26...... Esse número se repete em minha cabeça o dia todo, cada dia aumentando um número a mais .

A dor, a minha pior inimiga se estende por todo o meu corpo.

O meu sangue, o vejo se espalhando no chão a cada hora que se passa, minha boca treme com o frio que arde a minha pele.

Estou pagando os meus pecados no santuário, estou sendo cortada e chicoteada por vários dias. Me diz um motivo para continuar a pagar a desgraça que está sobre mim.

O que te deveram no passado para ser cobrado a mim? Oh céus, as trevas agora se habitam em mim. Me acorde desse pesadelo ou me mate de uma vez.

26 dias... Eu não aguento mais.

26 dias, eles vêm aqui e me torturam, arrancam a pele de minhas costas como se estivessem cortando um pedaço de carne.

Eu não sinto mais o meu corpo, ele não me obedece mais. Estou trancada em uma geladeira gigante, onde eles vem aqui só para me machucarem, alguns assistem ou até riem de minha desgraça.

Se masturbam olhando o meu corpo, alguns até gozam em mim. Me sinto pegajosa, sinto nojo de mim mesma, eu quero me levar ate que a minha pele fique em carne viva, me matem e acabem com essa tortura.

Meus pulsos doem, a 26 dias estou pendurada pelos braços. Quando me dão comida eles cospem na colher e me fazem engolir a força.

As vozes, as risadas, elas nunca vão embora, mesmo não estando aqui elas se repetiam em minha cabeça em completa agonia, abriria minha própria cabeça para que isso parasse, mas não posso, estou presa por cordas.

Por favor, me matem, eu já estou morta.

Me liberte das amarras, e mostrarei aos senhores o prazer que lhes darei. Cada um está marcado em minha memória, eu ressurgirei das cinzas, e os levarei até o inferno comigo.

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Seguro uma pequena pedra que se encontra ao lado da parede onde estou escorada, risco uma linha pequena e visível na tintura cinza fazendo a mesma ficar esbranquiçada.

Já faz oito dias que estou na sala da devoção, me levanto e fico de frente, observando quanto tempo eu vim pra cá desde de que cheguei. Estou em um manicômio de freiras. Bom, é assim que o chamo desde quando eu pisei o pé aqui ou desde de que me colocaram a força .

O quarto que estou só tem uma cama e um vaso marrom, que eu acho que um dia já foi branco. Não há janela, é só uma porta cinza, forte o bastante para segurar uma bala e não deixá-la atravessala.