"Brat" Boy

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Chego em casa e tiro meu paletó, o colocando sobre o grande sofá. Tiro meus sapatos e os deixo num canto enquanto tiro minha gravata.

Suspiro cansado enquanto subo as escadas em direção ao meu quarto. Vou desabotoando a camisa preta conforme vou subindo os degraus. Assim que chego à porta, escuto um barulho de chuveiro e a porta entreaberta. Sorrio de canto e tiro meu cinto junto com a calça e a box.

Devagar, caminho até o banheiro e abro a porta devagar, vendo a fumaça dentro embaçando o vidro do espelho e do box. De costas, avisto o amor da minha vida tirando o sabão de seu corpo enquanto cantarola alguma música.

Ando até o box e passo meus braços por sua cintura nua e quente. Ele grita e quase cai quando se vira bruscamente.

- Calma, sou eu - tento não rir com a sua cara.

- Seu... - para de falar assim que me olha de cima a baixo. Acompanho seu olhar e vejo onde ele parou.

- Não consigo me conter perto de você, baby - minha voz sai rouca quando sussurro em seu ouvido.

Sem aviso, ele me beija feroz e eu retribuo, gemendo contra sua boca. O empurro até a parede de azulejos e sua pele se arrepia. Deixo beijos molhados em seu pescoço e fricciono meus lábios nele, pois sei que vai marcar depois. Suas mãos puxam meus cabelos já molhados e ele geme.

- Seja um bom garoto e se vire - digo firme.

Assim ele faz.

Demoro meu olhar em seu corpo e pressiono o meu próprio contra ele. Minhas mãos apertam sua cintura. Minha ereção bate em sua bunda e eu não consigo não esfregá-la nele. Ele balança o quadril, pedindo por mais contado. Rio e separo suas nádegas, entrando nele devagar. Ele se inclina e empina para mim, o que me faz sorrir satisfeito.

Espero sua confirmação e começo a me mover. Meto nele devagar, o torturando. Faço isso por mais um tempo, até que ele bufa e pede para que eu seja mais rápido.

- Acho que não escutei - provoco.

- Mais rápido - grunhe.

- Implore - mordo seu lóbulo.

- Por favor, pode meter mais rápido e com mais força? - Pede, irritado.

- Com prazer.

Seguro sua cintura com uma mão, e com a outra agarro seu pescoço e a fecho ali. Saio de dentro dele e conto até dez. Depois, entro de uma vez, arrancando um grito dele. Começo a mover meu quadril com mais velocidade e força. Mordo o lábio inferior para evitar gemer alto demais.

Invisto mais as estocadas e aperto sua bunda. Tiro minha mão que estava em seu pescoço e a levo até seu pau. Porra. Ele estava duro feito pedra. Então, ainda metendo sem parar, fechei minha palma ao redor do seu membro e comecei a fazer movimentos de vai e vem. Quando subia, afrouxava, quando descia, apertava. Consegui sentir as veias pulsando em minha mão e sabia que logo logo ele iria gozar.

Aumentei os movimentos com a mão e ele começou a gemer como uma puta. Eu não estava diferente. Senti uma sensação de êxtase que me deixou inebriado e despejei meu líquido dentro dele ao mesmo tempo em que ele se desfez em minha mão, o gozo quente escorrendo por entre meus dedos.

O virei para mim e levei meus dedos à minha boca, os chupando com os olhos vidrados nos seus. Ele acompanhou cada movimento meu, depois, mordeu o lábio inferior e veio para cima de mim. Nossas bocas se encontraram bum beijo feroz e necessitado. Ri com sua boca na minha quando senti seu pau na minha barriga. Invadi sua boca com a minha língua e explorei cada canto. Chupei seu lábio inferior e passei minha língua por eles.

Senti sua boca em meu queixo, depois, em minha mandíbula, traçando beijos pela extensão do meu pescoço, peito - onde ele fez questão de chupar e mordiscar - , abdômen e parou perto demais do caminho para a perdição. O olhei com raiva, e o desgraçado deu um sorrisinho antes de lamber minha coxa esquerda.

- Porra - não contive meu gemido. Aquilo era torturante.

Sua língua quente e molhada deslizava pela minha virilha, indo e voltando. Já cansado da brincadeira, agarrei seus fios de um loiro escuro e levei sua cabeça até meu pau, que já latejava de tanta excitação. Ele me olhou lá de baixo e abriu a boca. E, ignorando meu aperto em seus cabelos, se demorou lambendo toda a extensão do meu pau, deu uma volta na glande e, depois de ter me babado todo, enfiou-o todo na boca.

Gemi de aprovação e tombei a cabeça para trás. Ele se arriscou mais, e senti sua garganta quente e apertada, o que me fez fraquejar. Suas mãos foram para cada lado da minha cintura para que ele pudesse ter um apoio e seu trabalho começou.

Ele revirava os olhos enquanto me chupava. Um filete de saliva escorria pelo seu queixo, o que o deixava mais sexy. Comecei a instigá-lo a ir mais rápido, forçando meu pau em sua garganta. Seus gemidos faziam um leve tremor em minha extensão, o que me fazia tremer mais e mais.

Senti meu pau latejar e a sensação já conhecida me preenchendo. Gozei em sua boca. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ele engoliu toda minha porra e se levantou, me beijando. Senti meu gosto, salgado, e apertei sua bunda. Seus dedos se enroscaram em meus cabelos e senti um leve puxão.

- Minha vez - murmurou contra minha boca.

Antes que eu raciocinasse, senti uma queimação no rosto.

Um tapa! O desgraçado me deu um tapa!

Olhei feio para ele, que fingiu não ver. Sua mão esquerda foi até o meu pescoço, onde ele a fechou até que ficasse um aperto gostoso. Ele invadiu minha boca novamente, mas com uma calma de matar. Era como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Meus lábios já estavam inchados, e os seus também.

Não sei como, mas chegou uma hora em que eu estava com as mãos apoiadas no chão, de joelhos e empinado. Seu pau pincelou minha entrada e senti um tapa forte antes de ser preenchido. Gemi alto, junto com ele. Ao contrário de mim, ele não foi nada cuidadoso. Já começou a meter toda sua extensão de uma vez, rápido e forte e tão fundo que sentia suas bolas roçando minha bunda.

Nossos corpos se chocando faziam barulho de sexo. Era bom, muito bom.

Ele investiu mais umas estocadas, antes de gemer meu nome e gozar dentro de mim. Seu peito se apoiou em minhas costas e nós dois tínhamos leves espasmos.

Levantamos e nos limpamos de novo. Cada um vestiu sua cueca e fomos ao quarto. Enquanto eu me deitava, ele caminhava em direção ao frigobar que tínhamos e pregava duas águas, iogurte e um pavê de uns três dias que o mesmo tinha feito.

Comemos com calma enquanto conversávamos sobre nosso dia e depois, com a madrugada já caindo, nos deitamos agarrados e dormimos calmamente.

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⏰ Última atualização: Feb 19 ⏰

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