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Café da manhã
𓇢𓆸𓇢𓆸𓇢𓆸𓇢𓆸

Meu corpo está cansado demais para se mexer assim que abro os olhos pela manhã. Meu corpo inteiro está aninhado ao de Toji, que ainda dorme.

A sensação é inteiramente confortável e aconchegante. Minha cabeça em seu peito consegue ouvir seus batimentos juntamente as respirações, que agora, estão tranquilas. Ele suspira e se aconchega melhor, parando sua mão em minha cabeça e fazendo um curto cafuné ali.
Suspiro e me mexo um pouco.
Ouvi um grunhido preguiçoso vindo do homem ao meu lado, que puxou meu braço para que eu ficasse contra seu peito.

Ouço a porta abrir devagar, e passos soaram logo em seguida. O farfalhar dos lençóis me fizera olhar em direção ao garotinho que subia na cama com cautela.

Ele se sentou na minha frente e então sussurrou:

— Não consigo dormir.

— Venha cá... — Apontei para os lençóis entre o meu corpo e o de Toji.

O menino se deitou, e assim que aconchegou-se, o homem agarrou seu pequeno corpo. O cenho franzido o fizera abrir os olhos, estranhando o corpo pequeno. Toji abriu os olho, tentando assimilar, mas quando me vira segurando o riso, sua boca se curvou em um sorriso preguiçoso.

— Pode voltar a dormir, se quiser. Está bem cedo. — Disse ele, com o ronronar rouco como o de um amante.

Olhei através das janelas do quarto. Mal havia luz do sol. Voltei a me deitar, mas perto suficiente para minha testa quase encostar na de Toji.

[...]

Ao acordar novamente, fui até o banheiro, tomei banho, e depois escovo os dentes com uma a escova que achei lacrada no balcão do banheiro.

Fui para a cozinha afim de preparar algo para as crianças e para nós. Tomei a liberdade de abrir a geladeira e pegar o necessário. Preparei algumas torradas e estava cortando frutas, quando escutei passos pesados e, em seguida, um beijo em meu ombro direito. Enrijeci corpo.

— Bom dia. — Disse Toji, abrindo a geladeira para se servir um copo de água.

— Bom dia...Usei algumas coisas para fazer o café da manhã.

— Tudo bem. Ja já as crianças vão acordar. — Ele bebeu um gole d'água. — Como passou a noite?

Ouvi o tom de sua voz, parecia um pouco travessa, mas não me atentei.

— Bem. — Respondi simples, até ouvir uma rufada de diversão. O olhei, seus lábios estavam repuxados em um sorriso divertido e preguiçoso. Malicioso.

Revirei os olhos diante de tanta malicia logo pela manhã, mas sei que conviver com Toji seria assim; Malicia, tensão, diversão e, a cima de tudo, respeito e companheirismo.

— Eu estava pensando... — Disse Toji, partindo minha linha de raciocínio ao meio. Que tal irmos à algum lugar? Digo, eu, você e as crianças.

Pensei por um momento, mas logo disse:

— Claro. Tem ideia de onde possa ser?

Eu estava quase concluindo o prato de frutas. Morangos, uvas, melancia e melão o preenchiam. Me direcionei ao outro lado do balcão para adicionar as torradas.

— O dia está bom para a praia. — Roubou uma uva.

Olhei pela janela, o sol iluminava tudo, parecia estar quente.
Além disso, faz anos que não vou á praia, e lembro de Tsumiki pedir para irmos algum dia.
Olhei para meus braços, pálidos pela falta de melanina.

Tudo bem, isso nos faria bem. E seria divertido.

— Tudo bem. Vamos á praia, então.

Ele sorriu para mim. A cicatriz acompanhado o movimento da boca.

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Olá, gente! Me desculpem meesmo pela demora, o pré vestibular é uma loucura.

Um capitulo curto, mas cheio de amor para vocês.

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𝐌𝐘 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐎𝐍𝐄𓂃⊹ Toji Fushiguro.Onde histórias criam vida. Descubra agora