Vinho
𓇢𓆸𓇢𓆸𓇢𓆸𓇢𓆸Mais tarde, naquele mesmo dia, fomos á casa dos Fushiguros. Tsumiki carrega uma pequena caixa de biscoitos caseiros, que eu mesma fiz, onde também tem um bilhete escrito pela mesma. Pedi para que ela tocasse a campainha, e ela logo fez, empolgada demais para apertar o botão de uma simples campainha.
— Olá, senhor Fushiguro! Trouxemos biscoitos do amor! — Tenho plena certeza que ela ensaiou essa frase antes de chegar.
— Obrigado. Megumi está na sala. — Ele abre a porta e dá espaço para a garota passar, já eu, fico em pé do lado de fora. — Não vai entrar?
— Ah, sim. Vou. — Adentro sua casa.
— Megumi, olha o que eu trouxe... — Ela apoia a caixa na mesa, e o pequeno sobe com a ajuda de uma cadeira — Olha... têm formato de coração. Vamos comer enquanto brincamos. — Os dois se distanciam.
Fushiguro faz sinal para eu me sentar na mesa.
— Fique a vontade, senhorita Yamashida. — Ele entra na cozinha — Você bebe cerveja?
— Apenas em dias quentes. — Entortei a boca em um sorriso simples. Ele olha pela janela, e logo entra novamente dentro da cozinha.
— Vinho, então. — Aparece segurando duas taças e uma garrafa. Sorri de sua insistência.
Ele nos serve as duas taças a uma quantidade ideal. Ele levanta a sua taça e faz um "brinde".— Aos dias não quentes. — Diz ele.
— Aos dias não quentes. — Digo, entre risos.
[...]
Ao fim do encontro de Megumi e Tsumiki, juntamos suas coisas e nos despedimos. Já era fim do dia, e fomos para casa.
— Você gostou do Megumi? — Perguntei a Tsumiki.
— Gostei! Sabia que a mamãe dele está no céu? — Me olhou. — Igual a nossa! Será que elas se conheceram lá? Será que também fazem biscoitos?
Sinto meu coração doer. Uma dor inimaginável. Imersa em pensamentos, apenas continuo a encarar Tsumiki, sem dizer ao menos uma palavra. Sempre foi, e ainda é, difícil lembrar da minha mãe.
Me levanto e vou até a cozinha beber um copo de água.
— Tsumiki... Não fale sobre a mãe de Megumi, ele pode sentir saudades e se sentir triste. — Segurei sua mão.
— Ta, tá bom. — sorriu.
— Agora, que acha de tomar banho? estou sentindo seu fedor daqui... — Tampei o nariz com uma careta. Ela ri, dizendo que não está fedendo.
— Eu não estou fedendo, sua "cocolauba" — Disse ela, com uma palavra que claramente inventou, e que apenas faz sentindo em sua cabecinha.
No banheiro, ajudo Tsumiki com o banho, ensaboando sua cabeça, enquanto a mesma brinca com a espuma, fazendo uma barba do "papai Noel"
Após o banho, ela brinca enquanto eu faço o jantar.
— Cardápio de hoje: Macarrão "parafuso" com creme de frango. — Falo de um jeito que ela entenda. — Seu favorito.
— Oh! — Seus olhos brilham — Tem queijo?
— Tem... Aqui. — Ponho um recipiente de porcelana com queijo ralado dentro.
Durante o jantar, amadureci o pensamento de Tsumiki em relação a nova escola. Claro que seria um novo desafio, mas nada tem graça se não tiver desafios.
As 20:37 Tsumiki já dorme em seu quarto, após eu ter que ler duas historinhas para a mesma dormir.
Me encontro na sala, lendo um livro que comprei ha um tempo e não tive tempo de ler, quando ouço a campainha tocar, durante o tempo que levo até a porta, a campainha toca mais duas vezes.— Já estou indo! – Abro a porta – Você... o que está fazendo aqui?
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𝐌𝐘 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐎𝐍𝐄𓂃⊹ Toji Fushiguro.
Fanfic"O amor não causará dor, quando de fato for amor. Pois o amor é uma das maiores bençãos e desafios que a vida pode oferecer. O amor verdadeiro não é uma fonte constante de dor e sofrimento. O amor deve ser uma jornada de crescimento, apoio e alegria...