LEGO
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Sabe aquele pensamento que, no fundo, bem no fundo, diz: Eu vou morrer. Definitivamente, vou morrer. Nunca, jamais, me senti assim antes. Uma gripe forte, havia me abatido de tal forma, que as idas ao banheiro estão reduzidas. Acontece que, quando se tem vários assuntos para resolver, os reforços de vacinas acabam passando batido... Que hipocrisia, vindo de uma médica.
Neste momento, estou afundando em meu cobertor, me queimando em febre. Eu deveria fazer algo para me reerguer, mas não consigo. Apenas consigo dormir e espirrar.
Ouço três batidas na porta principal.
Seis...
Nove...
Doze...
Quinze...
— Espere um minuto. — Me arrasto até a porta e a luz me incomoda. Ah
— Bom dia.
Toji está aqui... de novo.
— Toji, você não vai querer entrar aqui, eu te garanto. — Funguei.
— Eu vou, sim. Não se importe, por favor.
— Tudo bem, não é como se você já não... — Sinto minhas pernas fraquejarem.
Manchas pretas tomam conta da minha visão, mais e mais. Ok, eu estou desmaiando. Vou cair de cabeça no chão e ir direto para o hospital, ficar internada e dar um grande susto na tia Mei e na Tsumiki, não vou poder tomar banho sozinha e... hum?
Toji me segura, seu joelho está posicionado entre minhas pernas para que eu não me desmonte como peças de LEGO. Sinto sua mão pousar em minhas bochechas e testa, arrastando-se pelo pescoço para afastar os cabelos.
Isso é... uau. Uau. Mas não me impede de desmaiar.
[...]
Aqui é confortável... Duro. Grande.
Abro os olhos incomodada pela luz.
— Acordou? — Ouço a voz familiar soar gravemente em meus ouvidos.
Dou de cara com seus olhos verdes, no qual me perco durante alguns segundos, até... O que. É. Isso.?
Estou nos braços de Toji, e o que era "Duro, grande e confortável" não era nada mais que seu peitoral. Sinto meu rosto esquentar mais ainda. Céus, onde vim parar?
— O que você está... — Me mexo, e logo sou interrompida.
— Não se mova, ou vai cair. — Diz, simplista, o que eu acho que é uma bela mentira.
— Você pode me colocar no chão.
— Para você enfraquecer e cair no chão novamente? Não. — Continua a caminhar.
Ok. Talvez ele tenha razão... Talvez.
— Eu posso saber ao menos, para onde meu corpo está sendo carregado?
— Para minha casa. Não posso andar livre mente pela sua casa. Então optei pelo caminho mais fácil. — Ele pigarreia. — Te trazer para a minha.
— O quê? — Tento levantar a cabeça, mas a apoio em seu peitoral novamente. Que embaraçoso.
— Mei me disse que você não costuma reagir quando está doente, e você parecia bem ruim quando Megumi gritou seu nome mais cedo, e você se quer ouviu.
Droga. Então era o Megumi? Espero que ele não tenha ficado triste por não ser retribuído. Vou comprar algum brinquedo para ele depois, para recompensar minha gafe.
— Então, para que você não morra, me diga do que você precisa, e eu mesmo cuido de você.
Ao chegar em sua casa, ele me leva direto para o seu quarto. A cama é enorme, é aconchegante e macia. Tem um cheiro amadeirado agradável. Há alguns minutos que ele foi á cozinha.
— Não quero que você ou Megumi fiquem doentes, Toji... — Falei, quando ele ressurge, e com os olhos fechados pela dor de cabeça que sinto. — Me preocupo com vocês dois.
— Eu também me preocupo, por isso, Megumi irá passar alguns dias com Teumiki e Mei. Ela pareceu amar a ideia.
— ... Você é inacreditável. — Sorri levemente. — É uma tradição você levar pessoas doentes para sua casa?
— Não. — Se aproxima com um pano úmido, o colocando em minha testa. — Apenas trago as médicas que não cuidam de si mesmas.
Ele está perto. Muito perto. Perto até demais, ao ponto de conseguir ver seu rosto claramente. Eu definitivamente não deveria estar pensando em como seu rosto fica incrivelmente bonito em todo ângulo que o vejo, ou na cicatriz no canto da sua boca, agora curvada em um mini sorriso, ou na forma que suas coxas definidas ficaram entre as minhas mais cedo.
Droga, no que eu estou pensando?!
— Hum. Parece que sua febre aumentou... Você está até vermelha agora.
Acho que vou acabar enlouquecendo.
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Boa noite, meus forofofinhos. Como vocês estão? Espero que bem.
Decidi avançar na obra e trazer mais interações entre os personagens.
Não estranhem se de repente o nosso casal ficar um pouco mais íntimo (rsrsrs) Irei caprichar no próximo capítulo, para vocês.
Também desejo um feliz natal (apesar de estar atrasada) à todos vocês. 🎄
Votem e comentem
🩶
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𝐌𝐘 𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐎𝐍𝐄𓂃⊹ Toji Fushiguro.
أدب الهواة"O amor não causará dor, quando de fato for amor. Pois o amor é uma das maiores bençãos e desafios que a vida pode oferecer. O amor verdadeiro não é uma fonte constante de dor e sofrimento. O amor deve ser uma jornada de crescimento, apoio e alegria...
