— 🔦 Pov: Eric
Após o trabalho, Eric foi direto pra casa descansar, e quando chegou, ele foi recebido por Luna, sua filha.
— "Papai!" — A pequena gritou, correndo em direção a Eric e o abraçando forte.
— "Meu amor." — Eric disse baixinho, levantando a menina no colo.
— "Você demorou mais hoje... Onde você tava?" — Luna perguntou, sendo levada por Eric para o quarto.
— "Eu estava sendo atacado por muitos e muitos monstros." — Ele brincou, dando uma mordidinha na bochecha dela, ouvindo a menina rir.
— "Lê um livro pra mim, por favor?" — Luna pediu, descendo do colo dele.
— "Mas você nem tomou banho ainda... Cadê sua vó?" — Eric perguntou, se jogando na cama da menina.
— "Ela ta no quarto..." — Ela riu, subindo na cama e colocando um travesseiro na cara do pai.
—"Você vai lá também." — Eric sorriu, pegando a filha no colo de cabeça para baixo, a carregando até onde Januária estava.
Luna riu o caminho todo, mas logo foi levada para banhar. Nesse meio tempo, Eric aproveitou para pesquisar um pouco sobre o caso que estava investigando. O mesmo se sentou na cama enquanto pegou uma caixa de jornais, ele ficou uns segundos observando o rosto da esposa dele, Gabi, que há meses atrás veio a falecer num incêndio. Eric soltou a revista na cama e ligou o notebook, abrindo e fechando abas de pesquisas, até que pesquisou sobre os corpos dilacerados e a resposta da pesquisa foi algo que falava sobre entidades, Eric estava a procura de animais que tem instintos parecidos, e como Eric era cético sobre essas coisas, ele fechou a aba e foi pesquisar sobre outras características.
Eric pesquisou por apenas alguns minutos, ate que Luna entrou no quarto, enrolada num roupão.
—"Você tem 5 minutos para ir trocar de roupa." — Januaria disse, enquanto passava pelo corredor.
Luna apenas ignorou, sorrindo pro pai dela.
— "Oi, pai..." — Ela disse, colocando a cabeça na frente do computador para ver o que ele estava fazendo.
— "Oi, Luna." — Ele sorriu, empurrando a cabeça dela levemente pro lado, de forma carinhosa.
— "Que isso?" — Ela apontou para uma aba que estava com o nome cortado, a parte visivel dizia apenas "Entidade".
— "Nada importante, meu amor." — O policial mexeu no mouse, fechando a aba.
—"Parece o nome do meu livro... Lê ele pra mim?"
— "Vá colocar a roupa e ai sim eu leio." — Eric disse, prestando atenção em livros e revistas.
Luna foi rapidamente colocar a roupa, ela colocou um pijama, e chamou Eric, assim que chamado, Eric foi ate o quarto e pegou o livro de capa vermelha.
— "Hmm.. Tem varias... coisas aqui.." — Eric folheou o livro.
—"São lendas... E eu quero da cuca!!" — Luna se animou, deitando na cama
Eric se deitou ao lado da menina, e começou a ler, mas em minutos os dois haviam dormido. Eric "acordou" a pouco tempo depois, ele estava naquele abismo sem fim, mas dessa vez sem luz e sem o... Como era mesmo? Ah! Pietro.
Sozinho naquele breu, Eric tentou seguir para frente, ele andou por minutos, mas pareciam horas, mas logo uma figura começou a se formar, era um bar de porta vermelha, com um detalhe de borboleta na porta, e uma musica suave ao fundo. Eric entrou no bar, nada parecia real, até porque não era. Estava completamente vazio, ele olhou o palco, o balcão e todas as coisas que ele podia, mas logo avistou uma escada e a desceu... Ele se viu num corredor, e no fim a porta vermelha, olhando pra ela, parecia que toda sua vida dependia disso, tudo que ele precisava estava concentrado ali, então, sem hesitar, ele correu ate a porta que se abriu, e então....
Eric acordou no exato segundo que entrou na porta, ele estava ofegante e suando, e logo parecia que ele sabia exatamente o que fazer.
— 🦋 Pov: Inês.
Inês estava atrás do balcão, parecia esperando algo ou alguém. O Bar estava cheio, pessoas bebendo e dançando, até que Eric entrou abruptamente pela porta, olhando todos a sua volta, Eric se sentou na mesa perto da escada, e qualquer deslize de Inês, ele desceria a escada... Inês ficou um tempo se fingindo de concentrada no atendimento do bar, mas se virou de costas para pegar uma garrafa, e então, Eric desceu as escadas.. Ele chegou exatamente no corredor, e viu a porta, mas no exato momento que estava indo, Eric viu uma mulher saindo da porta, e como magica, Eric parecia ter sido hipnotizado. Camila, ou no caso, Yara, Mãe d'agua, como quiser chamar, ficou na frente dele alguns segundos, sorrindo, mas logo saiu andando, até sair do bar, e Eric, como um cachorrinho, foi seguindo atrás.
— 🌊 Pov: Camila.
Camila o guiou ate a beira da praia, e então, entrou no mar, e Eric a seguia atras, sem consciência nenhuma. Camila o levou ao fundo do mar, e então lá, ela tirou o encantamento de Eric, e saiu nadando.
Eric retornou a realidade, e percebeu que estava completamente sem ar, e nadou para a superfície. Eric se arrastou pela areia, ofegante, e a unica coisa que ele se lembrava agora era de ver uma cauda de sereia nadando pra longe...
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Cidade invisível - Não há como voltar atrás.
FantasyNada dura pra sempre, a vida muda num instante. A vida tranquila dos policiais se transformará em um possível pesadelo, coisas imagináveis e inimagináveis, coisas que não se pode tocar ou ver. Tem coisas que não podemos voltar atrás.