Bendita terça-feira, estava tentando dar entrada no hospital mas a mulher que me atendia teimava que meu nome não constava na lista.
Minha paciência já era um zero bem redondo.
— A senhora por favor pode ligar para o quarto? O marido dela deve está lá.
Observei a mulher ao telefone pedindo para alguém descer para a recepção.
Revirei meus olhos enquanto aguardava.
— Yas Taylor? — Um homem alto, com cabelos grisalhos falou enquanto sorria.
Esse deve ser o maridinho otário dela.
— Sou eu sim, prazer. — Dei um sorriso tímido.
— Bom dia, me chamo Enrico sou o pai do bebê. Vou pedir para liberar sua entrada, e desculpe o transtorno.
Logo demos entrada no elevador, e resolvi o quebrar o silencio.
— Como ela está?
— Está de repouso. — Respondeu secamente enquanto a porta do elevador se abria.
Entrei no quarto, e Natalie já dormia.
A enfermeira que permanecia no quarto me chamou para me instruir de como fazer quando for a hora de ajudar a mãe a dar de mamar.
— Vou indo nessa, tenho coisas para resolver. Natálie escolheu esse quarto pois tem uma cama mais aconchegante para que você posa repousar também. Esse é meu número caso precise de algo. — Entregou seu cartão enquanto acariciava a testa de seu filho.
Me acomodei no sofá branco que tinha logo a frente da sua cama, e soltei um longo suspiro enquanto a observava.
Como uma mulher dessas pode ser feliz? Será que ela era feliz?
Eu transformaria a sanidade dela, faria perder sua moral por tudo que ela fez passarmos em meio a pobreza por causa de sua ganância e inveja, ela vai pagar.
Acabei por cochilar em meio aos pensamentos.
Até que despertei com a voz de Natalie falando, e logo abri meus olhos.
— Sim sim, tchau querido. — Natalie desligava o celular.
— Desculpa senhora, eu esperei vocês acordarem mas acabei caindo no sono.— Disse me recompondo.
— Tive que atender a ligação de Enrico, não queria que acordasse.
Me levantei e fui ajudá-la a amamentar Martin.
Confesso que foi constrangedor ver seus seios para fora, tanto para ela quanto para mim.
Peguei um paninho e a ajudei a colocar por baixo do seu seio esquerdo.
— Suas mãos estão frias, me deixou arrepiada.
Engoli seco.
— Desculpa senhora, será que posso ligar um pouco o ar condicionado? Não trouxe casaco. — Na verdade eu nem tinha.
— Fique a vontade. Peguei o melhor quarto para que você se sentisse bem.
Tão prestativa, agora sei porque minha mãe se encantou por essa amizade.
— Yas, pode chamar a enfermeira por favor? Estou sentindo um pouco de dor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Qual o poder de um sentimento? (LESBIAN)
Fiksi PenggemarEntre vingança e desejo, qual profere mais alto? Esta não é uma história de amor; será a última coisa que você encontrará aqui, a menos que Yasmin se desvie de seu propósito principal. Mas será que sua determinação é tão inabalável? E se o prazer su...