Existem limites muito bem traçados na vida de Sasuke. Ele não é uma pessoa completamente certinha, mas não é um idiota. Sabe muito bem quando alguém ou algo vai trazer um problema e é ótimo em dar "tchau" para uma situação que não vai lhe acrescenta...
>> Fala meu povo! CHEGUEI! Vamos aos avisos dessa fanfic que está sendo osso de escrever, mas que com fé vamos ter um final feliz. LEIAM OS AVISOS, OK?
>> Primeiramente slow burn porque gosto de ver vocês sofrendo mesmo, só por isso. Também porque o tom da história pede.
>> Terá sexo. NaruSasu (pois a autora ama o Sasuke passivo e pronto).
>> Temas abordados e possíveis gatilhos (parte mais difícil e motivo de eu ficar pensando "será que posto isso mesmo?): será MUITO abordado o tema de abuso sexual, então quem se sentir desconfortável por favor tomar cuidado.
>> Sasuke tinha um problema no coração que foi resolvido com um transplante, antes de fanficarem pensando que foi alguém da família do Naruto que doou e etc...Não foi isso (só para dizer mesmo).
>> A fanfic tem romance dos nossos meninos, mas tentei trazer uma investigação (talvez tenha saído uma bosta? talvez. mas tentei).
Boa leitura!
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Não tinha motivos para reclamar de seu trabalho comunitário ser na biblioteca pública de Konoha.
Não passava ninguém lá, principalmente agora que o ar-condicionado foi com Deus e estava super quente. Nem o Wi-fi grátis era motivo suficiente para as pessoas de repente amarem os livros e darem uma passadinha pelo local. Então o silêncio era preenchido pelas ordens de dona Chiyo (uma velha bibliotecária, tinha como ser mais clichê?) e seus próprios passos enquanto arrumava as estantes empoeiradas.
Algumas vezes quando se entediava, ia para a estante de ficção científica e tirava um cochilo, lá era o lugar mais frio e onde a velhota não lhe enchia o saco. Não que ela fosse uma pessoa má, na real, ela era um pouquinho, mas tratava Naruto bem e não tinha entrado em pânico como alguns outros funcionários.
Quase matar alguém de surra não era o melhor dos currículos.
Ninguém queria um delinquente em lugares de bem.
Não se considerava uma pessoa ruim, um bandidinho, como era chamado por aí. Sempre teve uma natureza tranquila, gentil e até trouxa (como diria sua melhor amiga). Quase um golden retriever. Mas depois de um tempo, todo o abandono que sofreu e a falta de explicação por ter sido abandonado pela mãe, que parecia não ter forças nem para si mesma (imagine para uma criança hiperativa), finalmente teve um motivo. Quando a pressionou, quando a deixou acuada e com medo, buscando uma resposta, qualquer coisa que justificasse o abandono, Kushina contou. Palavra por palavra.
Não foi difícil pegar um ônibus e viajar por quase dois dias inteiros para aquele fim de mundo que estava confinado, nem a mudança do céu, de dia para noite foi capaz de acalmá-lo e então fez o que precisava ser feito (o que seu coração mandava) e estava ali agora, condenado a ficar na cidade maldita por seis meses.
