Eu nasci na Dinamarca, em 14 de novembro de 1005, ao menos é disso que eu me lembro sou tão antiga que quase esqueço de quantos anos vivi, talvez eu seja bem mais velha que isso, mas eu tenho certeza que sou da região onde hoje é a Dinamarca e do dia do meu aniversário, são coisas que vem junto da imortalidade, dia após dia, ano após ano e nisso que perdemos a noção do tempo, continuando eu sou ruiva, tenho 1,76 de altura e olhos âmbar, pálida como a neve e você pode se questionar sobre como era a vida e eu te digo, nada fácil imagine-se, vivendo em um ambiente hostil gélido e com pouco sol para o plantio de qualquer coisa a maior parte do ano, onde uma simples infecção poderia te matar, muitos lobos presentes também e você não teria um hospital e muito menos remédios ou o que seja. A morte era inevitável, mas infecções e doenças eram nossa menor preocupação.
Eu vivi onde hoje é a cidade de Esbjerg litoral da Dinamarca, eu era uma simples moradora de um vilarejo litorâneo vivíamos da pesca e da caça se tivéssemos sorte alguns visons cairiam nas armadilhas eu vou contar minha história a partir dos meus 18 anos, antes disto a vida era um tédio além do mais eu perdi minha mãe muito jovem, meu pai apenas disse que ela era como uma deusa uma mulher incrível e bela assim como eu me tornei quando cresci. Pouco me lembro dela nem de sua aparência apenas um pouco de seu cheiro, como um perfume de uma rosa vermelha, no entanto desde seu desaparecimento eu só tinha meu pai por mim, ele sempre estava fora devido aos ataques e saques que o pequeno grupo do nosso vilarejo fazia a outras regiões e vilarejos, assim como eu ele era ruivo, mais tarde percebi que eles eram os "bárbaros" ditos em todas as regiões da Europa eram nós. No entanto quem serei eu para julgar? Este era o método de sobrevivência de nós nórdicos, mais tarde seriamos chamados de vikings.
Vivi grande parte do início da minha vida numa extrema monotonia nada de novo acontecia naquele lugar, era uma vida simples um dia após o outro, onde deveríamos treinar para guerra sempre não sabíamos como, quando e por quem seriamos atacados, já que nesta época a Dinamarca tinha um rei, mas nem todas as vilas se uniram a ele e esse era um caso de onde eu vivi, estaríamos por conta própria caso sofrêssemos ataques ou necessitássemos de ajuda, em nosso vilarejo eu sempre apreciei a beleza das montanhas nevadas ao lado de dentro do território durante o inverno, para conseguir água era necessário muita lenha e caldeirões para derreter a neve e poder banhar, e beber. O mar revolto durante as tempestades era interessante já que normalmente ele era calmo, e chamava atenção durante dia por uma água azul escura que cintilava aos poucos raios de sol, junto com a brisa suave que vinha do litoral no rosto de quem chegava próximo, assim como os belos pinheiros que usávamos seus galhos para fogueiras e construção de nossas casas, durante o inverno eles resistiam assim como nós aguardando esta tribulação fria passar para novamente exibir suas pinhas e folhas novamente, eu amava estar na floresta mesmo com o perigo de animais selvagens, apreciava os riachos, e pequenos rios e a paz da floresta, as flores da primavera quando mais quente na região eram incríveis pequenas e coloridas nascendo de um solo antes congelado e inóspito eu sempre amei flores e seu perfume, coletava várias delas e extraia seu óleo para colocar na água que eu me banhava desta maneira sempre tive um bom cheiro, algo diferente dos feudos e cidades da Inglaterra e do continente que raramente banhavam-se e não mantinham uma boa higiene, e muito menos cheiravam bem.
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Renascimento, A rosa de sangue
VampirSim eu posso fazer você experimentar de tudo nessa vida, mas você não me agradeceria... não no final. Por que os deuses brincam com as vidas dos mortais? Por tédio eu diria, e eu estou entediada... Vivendo através das heras e além dos tempos e por m...