Sorte e escolha.

301 31 43
                                    

A mãe de Dahyun respirou fundo, ela esperava levar aquele segredo para o túmulo assim como sua mãe fez. Foi algo que era sofrido a ela, mas não podia mais deixar que continuasse sendo sofrido para sua filha também. Com certeza ela foi bastante egoísta com o que fez.

Jihyo notou que talvez aquela não fosse uma conversa para ser compartilhada com várias pessoas, ela iria sugerir privacidade a mãe e filha, se ocuparia com o jantar e esperava que as coisas não saíssem do controle, pelo menos a mãe Dahyun conhecia e parecia saber lidar com ela.

– Momo vamos para a sala e...

– Por que dos gritos? Dahyun essa senhora tá querendo te fazer mal também? Ela tem carro? – Ryujin entrou de repente e disparou todas aquelas perguntas interrompendo Jihyo.

– Eu sou a mãe da Dahyun, me respeite, não vim fazer mal a minha filha. E não houve gritos, apenas umas falas mais intensas. – A Sra. Kim disse se sentindo ofendida.

– Um velho careca feio veio aqui dizendo ser o pai e querendo fazer mal a Dahyun e pelo que sei a senhora tem culpa nisso. – Ryujin disse bem malcriada.

– Eu não sabia, mas agora irei esclarecer as coisas.

– Ryujin está tudo bem, fico muito grata por vim querendo me defender. – Dahyun disse, apesar de confusa naquele momento podia reconhecer aquele gesto.

– Dahyun por que você e sua mãe não vão para o quarto ter uma conversa mais a vontade? Eu e Momo terminamos o jantar. – Jihyo sugeriu.

– Eu vou para onde a Dahyun for. – Momo disse finalmente algo.

– E eu também. – Ryujin disse quase batendo o pé.

– Vocês duas parem com essa disputa. Momo me ajude com o jantar e Ryujin fique na sala e ajude Jack com a Chaeryoung.

– Jack e Sana saíram para passear com a Chaeryoung e o Prejuízo, ela se assustou um pouco com os gritos. – Ryujin explicou.

– Então ajude eu e Momo com o jantar. – Jihyo já estava um pouco sem paciência, aquilo era algo sobre Dahyun e sua mãe.

– Não. – Momo disse, ela tinha certeza que as mulheres ali, tirando sua então sogra iriam entender.

– Olha, vamos para sala, todas nós. O que acham? Tenho certeza que minha mãe não vai se opor. – Dahyun falou dando a sugestão afim de por fim aquilo. Ela não se importava em ter aquela conversa na frente de Momo e suas amigas.

Quando todas estavam instaladas na sala, Ryujin e Jihyo ficaram por trás do sofá em pé, preferindo assim, estariam perto, mas não participavas. Já Momo apesar de calada estava tentando seu melhor para demonstrar que estava lá para Dahyun, ela quase colocou sua namorada sentada em seu colo.

– Mamãe, acredito mesmo que não seja fácil para você contar a verdade, mas não minta ou esconda nada dessa vez, eu preciso saber. – Dahyun disse, parecia calma e controlada, viu sua mãe abaixar a cabeça e suspirar.

– Doyoon não é seu pai. Ele tem reais motivos para acreditar que sim, realmente namoramos e eu por medo e vergonha usei este namoro como justificativa para minha gravidez, mas a verdade só eu e minha mãe, sua avó sabíamos... – A Sra. Kim começou a contar. – Por anos, da escola até a faculdade namorei com ele e então era claro para todos que ele era o único que poderia ser seu pai, mas a verdade é que eu o traia, não por todo o namoro, apenas no último ano. Ele se tornava mais distante e não afetuoso. 6 meses antes dele entrar para o exército eu me aproximei de Sun, um amigo do meu curso, ele era gentil e educado, tão sensível e prestativo, tinha o sorriso mais lindo do mundo, o sorriso que você tem herdou dele, minha filha.

Loteria - Dahmo - Twice. Onde histórias criam vida. Descubra agora