Marcas Inegáveis

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Harry acordou lentamente do que deve ter sido o melhor sono de sua vida. Ele manteve os olhos fechados e deixou as lembranças da noite anterior tomarem conta dele enquanto ele se enterrava ainda mais no calor ao seu redor. Ele podia sentir suas almas gêmeas de cada lado dele, bem como através do vínculo, e Harry se sentiu acomodado de uma forma que nunca havia experimentado antes.

“Ele é muito bonito, não é?” Regulus falou, e Harry sentiu dedos gentis roçando seu rosto e pescoço. “Sempre achei ele lindo, mesmo antes de sabermos que ele era nosso... Nunca te contei isso.”

O coração de Harry pulou na garganta com a confissão suave.

"Provavelmente foi melhor que você não tenha feito isso," Tom respondeu com uma voz confusa de sono que era muito atraente enquanto seu peito vibrava contra as costas de Harry. Harry ficou surpreso que Tom ainda estivesse na cama. Ele podia ver um brilho suave além de suas pálpebras, dizendo-lhe que era de manhã e Harry sabia que Tom nasceu com o sol. Ele supôs que se alguma manhã justificasse um descanso, seria esta. “Eu provavelmente o teria feito desaparecer.”

Régulo riu baixinho. “Você teria tentado, mas duvido que ele tivesse facilitado as coisas para você.”

"Hmmm, ele parece gostar de testar minha paciência", Tom concordou e Harry sentiu o braço em volta de sua cintura apertar um pouco.

Harry afundou ainda mais nos braços de Tom. Ele se permitiu apreciar a sensação de estar embalado contra o longo corpo de Tom, a intimidade do pênis macio de Tom pressionado contra sua bunda e seu calor surpreendente. Harry não deveria ter ficado tão surpreso. Por mais frio e indiferente que Tom agisse, e por mais sobrenatural que às vezes parecesse, Tom ainda era tão humano quanto o resto deles.

"Admite. Você gosta disso. Você certamente não pareceu se importar com a insolência dele na noite passada,” Regulus respondeu de forma provocativa, mesmo quando Harry sentiu a mão de Regulus deslizando por seu peito e abdômen.

“E você, minha querida, não parou de tocá-lo desde que acordou,” Tom respondeu com um sorriso malicioso na voz.

A mão de Regulus congelou onde estava pairando sobre o bíceps de Harry, traçando a curva de seu músculo arredondado.

“Você se divertiu ontem à noite? Coisas tão sujas que ele pode fazer com a boca,” Tom falou de uma forma que fez Harry estremecer, e se isso fez Harry estremecer, ele não poderia imaginar o que aquela voz estava fazendo com Regulus. Harry podia sentir a mão de Regulus tremer contra ele. “Você certamente pareceu gostar. A maneira como você se entregou. A maneira como você abriu as pernas e implorou para ele te levar.”

Harry podia ouvir a respiração de Regulus falhar e praticamente sentir o calor dele enquanto corava da cabeça aos pés. Ele queria gritar com Tom para parar de provocar. Regulus era muito mais sensível a essas coisas, mas não era apenas desconforto que Harry podia sentir inundando o vínculo de Regulus, e aquele pico incandescente de desejo e excitação o fez hesitar.

Obviamente, Tom também podia sentir isso quando sua mão deslizou pela cintura de Harry e por baixo da coberta que cobria seus quadris. "Você gostaria de mais, minha querida?"

"Tom, ele está dormindo!" Regulus sibilou quando Harry sentiu os longos dedos de Tom envolvendo-o. Ele já estava meio duro com os pensamentos da noite anterior, junto com as mãos de Regulus dançando em sua pele e o som da voz de Tom. Não demorou muito para que Tom o acariciasse para que Harry inclinasse a cabeça para trás no ombro de Tom com um gemido.

“Não, ele não está,” Tom sorriu contra seu queixo.

"Bastardo..." Harry resmungou, estendendo a mão e deixando seus dedos se entrelaçarem no cabelo de Tom para puxar aquela boca sorridente para um beijo adequado.