2. Flor de Tangerina

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"Começamos, papo louco sem me perceber
Sobre ex, talvez seja melhor nem dizer
Eu vim lá da Zona Oeste, ela é menina da Zona Sul"
- Morena, Vitor Kley.

-Quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024, 11:47 da manhã.

Mais um dia se iniciava, como de costume, Alane seguia sua rotina matinal: arrumar a cama, oração, ração da Liz e banho. Hoje a garota teria o dia livre para terminar de organizar seu apartamento e sua vida pessoal.

Enquanto mexia em seu celular, ela recebeu uma notificação do grupo de teatro:

Após parar e pensar um pouco, Alane reparou que não tinha os devidos ingredientes para fazer uma receita em sua casa, o que significava que teria de ir às compras

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Após parar e pensar um pouco, Alane reparou que não tinha os devidos ingredientes para fazer uma receita em sua casa, o que significava que teria de ir às compras. Como estava atoa, a garota decidira que o dia de hoje seria para organizar os armários e geladeira, ir ao mercado para reabastecer o que faltava e, também, pensar em um prato fácil e gostoso para levar à sua aula na segunda-feira.

Ela ainda teria quatro dias pela frente, não é possível que, nesse meio tempo, a morena não conseguiria pensar e executar uma receita que fosse bonita e ao mesmo tempo deliciosa.

Ao notar o horário, Alane percebeu que a hora do almoço se aproximava, e, como Anny passaria o dia com Matteus e Bia iria para a praia encontrar o salva-vidas, vulgo "amor da vida dela", ela não teve outra alternativa a não ser comprar um almoço congelado, pois em sua casa ainda não tinha os ingredientes necessários para cozinhar uma refeição.

Ao chegar no mercado, a paraense foi direto na sessão de frios e congelados, buscando por marmitas com frango, pois tinha uma certa aversão à carne congelada.

Depois de escolher o que comeria, a garota seguiu então para outras sessões, afim de completar sua lista de compras.

Sal, azeite, arroz, feijão, temperos, alho, açúcar.... Açúcar?!

Alane paralisou assim que entrou na sessão de doces, só podia ser brincadeira.

Ao procurar pelo açúcar, o olhar da garota se encontrou com um sorriso sacana, que assim como o que procurava, era doce e a fazia sentir coisas que nem ela mesma era capaz de explicar.

- Eai bonequinha! - Lane escutou, vendo a carioca dos cabelos lisos vindo em sua direção, com um moletom azul claro, shorts pretos e um chinelo slide preto. A mesma estava com um pacote de açúcar nos braços, o último pacote do mercado. Merda.

- Oi Fernanda! - a garota deu um sorriso e logo cedeu ao abraço da carioca.

- Tá fazendo o que aqui, hein? - Nanda pergunta olhando para o carrinho de Alane, vendo as comidas que ela tinha pegado.

- Ah, sabe como é né... mercado... comida... essas coisas. - A mais alta disse em tom de ironia, fazendo a mais baixa sorrir.

- Pô cara, marmita congelada? Tá de sacanagem comigo? - Indagou Fernanda ao pegar o almoço da outra garota do carrinho.

Flor do Cais • FerlaneOnde histórias criam vida. Descubra agora