capítulo 2

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Depois daquele dia, minha vida se tornou um inferno.
Quando me colocaram no navio para me levarem para uma cidade próxima me levaram pra um orfanato, meus pais tinham morrido e me separaram do meu irmão gêmeo..

Alguns anos de Avy morar naquele orfanato, ele foi demolido pelo governo, e as crianças que restaram lá junto com ela, foram se espalhando pela a cidade, Avy sem opção nenhuma teve que se abrigar em hospitais e casas abandonadas, fazendo isso ela ter que roubar comida, e passando fome.

Até que um dia Avy estava andando e se depara com uma torta na vitrine da padaria, ela estava morrendo de fome, estava seca, abaixo do peso, seu cabelo opaco suas roupas rasgadas e sua pele extremamente branca.
Ela entra na padaria e pega o pedaço e sai correndo, porém o padeiro, dono da loja sai correndo atrás dela, ele já era bem velhinho.

-" Ei Ei Ei!! Sua peste!!" - O velho agarra ela, mas quando ele vê a situação de Avy, seu coração pareceu que ia se quebrar ao meio e então ele acolheu a pobre garotinha.

Avy era uma garota sonhadora que vivia no seu próprio mundo, observava todos ao seu redor. Também se sentia um pouco desapegada e isolada e muitas vezes deixada de lado pelas pessoas..

Anos se passaram, a garota cresceu forte e bem bonita, de uma garota que tinha uma família perfeita para uma garota órfã sozinha e sua única companhia era aquele velhinho da padaria.
Ele se chamava Antônio, tinha cabelos grisalhos, olhos azuis, devido a sua idade ele já era meio corcunda e andava com uma bengala junto aos seus óculos redondos e sempre verificava um pequeno relógio de bolso na sua calça.

Avy já estava com 20 anos, começou a trabalhar na padaria para ajudar seu Antônio.
Ela não era boa na cozinha, mas limpava o ambiente, ela lavava as louças, limpava o chão, tirava a poeira das coisas e arrumava o armazém.

Um dia ela estava olhando o jornal até que  vê a seguinte notícia :

"𝐋𝐞𝐯𝐢 𝐀𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧 𝐨 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐥𝐢̂𝐝𝐞𝐫 𝐝𝐚 𝐒𝐮𝐫𝐯𝐞𝐲 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐬"

Avy se espantou com aquela notícia e decidiu entrar no pelotão da Survey corps.
Ela correu até seu Antônio

- vovô !! Vou entrar no pelotão da Survey corps!! Meu irmão está lá!  ele tá vivo ! - A garota diz sorrindo e segurando seu colar.

O velhinho sorri

-Finalmente chegou o dia minha querida. -Ele fala colocando os óculos em seus rosto.

Alguém entra na porta da padaria, o sino toca, e eu me levanto para atender.

- Olá seja bem vinda oq desej..- Eu olho para aquela mulher..ela tinha óculos quadrados, era alta, seu rabo de cavalo estava bagunçado e com trajes da survey corps, eu começo a sentir minhas bochechas queimarem..

É como se aquela música estivesse ecoando na minha cabeça, aquela da grimes..

𝐌𝐲 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐢 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐛𝐞

𝐈 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐞

𝐢 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐤𝐧𝐨𝐰

𝐨𝐡 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭..

- Ah está tudo bem senhorita? - A mulher fala com um sorriso no rosto.

-sim sim! Tudo sim.. O que deseja? -Eu falo olhando pra baixo.

- Não vim pedir comida, é algumas perguntas que preciso fazer por conta de alguns sobreviventes da última ameaça dos titãs..

- Oh! Claro.. vovô pode resolver isso?

- Posso sim! Vamos senhorita...senhorita?

- Hange zoe ! - Ela diz sorrindo para ele e piscando para mim.

      Hange zoe..

      Hange zoe

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Brown eyes..  - Imagine Hange Zoe Onde histórias criam vida. Descubra agora