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2 meses depois...

— Segura ele! — Digo a So-mun que segurava o espírito maligno nos braços enquanto eu vinha com a minha faca.

Enfio a faca em sua barriga fazendo o espírito maligno gritar de dor.

— Isso ai, grita mesmo. — Digo olhando com raiva o espírito.

— Você e essa mania de esfaquear os hospedeiros. — So-mun diz enquanto deixava o espírito jogado no chão.

— Eles merecem sentir dor e depois eu posso curar. — Digo revirando os olhos.

O espírito sofria de dor no chão e começou a chorar me fazendo arquear a sobrancelha.

— Que tipo de espírito mixuruca é esse? — Digo rindo chutando a cara do mesmo.

Ele já havia matado duas pessoas e mesmo assim está no chão chorando por causa de uma facada? me poupe.

Me agacho e retiro a faca com força de sua barriga o fazendo gritar de dor novamente, So-mun bota a mão em seu peito para invocar o mesmo que começa a se movimentar rapidamente no chão e mudar sua aparecia para a verdadeira.

— Vadiazinha, eu vou te matar! — O espírito diz me olhando enquanto tenta sair do aperto do So-mun.

— Inventem um xingamento melhor, esse eu já to cansada de ouvir. — Digo revirando os olhos dando um soco na cara dele.

So-mun continua invocando o mesmo que logo é mandado pro inferno e o hospedeiro desmaia.

(...)

— Eu poderia comer esse macarrão pelo resto da minha vida, sem duvidas. — Digo comendo o macarrão da senhora Chu.

Ele era magnífico.

— Vou servir esse macarrão no casamento de vocês! — Senhora Chu diz e So-mun se engasga com o macarrão ao mesmo tempo que eu.

Casamento?

— Eles tem apenas 18 anos senhora Chu, se acalme. — Ha-na diz.

— A vida é muito curta crianças, se casem e tenham filhos. — Senhora Chu diz sorrindo e eu dou um sorriso nervoso.

— Eu pretendo me casar e ter filhos algum dia mas por agora está muito cedo. — Digo e So-mun concorda beijando minha bochecha.

Eu amava quando ele fazia isso do nada.

— Tão certos, tem que aproveitar muito a vida. — Ga Mo-Tack diz.

— Amor, queria te levar em um lugar. — So-mun diz baixinho e eu o olho confusa.

— Onde? — Pergunto terminando de comer o macarrão.

— Vem comigo. — So-mun puxa minha mão e levantamos da cadeira saindo do restaurante.

Andamos um pouquinho e eu ainda estava confusa, nem sabia para onde estávamos indo. Andamos por mais alguns minutos até chegar em uma portinha de ferro meio enferrujado com uma placa escrito "aberto para visita até as 17:00"

— Que isso? — Pergunto e assim entramos pelo portão.

Meus olhos se arregalam rapidamente, era um jardim, um jardim extremamente verde e com flores por todo lado de varias cores e vários tipos, era enorme e muito lindo.

— So-mun. — Digo olhando aquilo tudo em volta. — Aqui é tão lindo.

Ando um pouco mais rápido e ando por um labirinto de pedras vendo todas aquelas flores em volta de mim, meus olhos não paravam quietos, eu queria olhar pra todos os lados

𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥 𝐨𝐟 𝐝𝐞𝐚𝐭𝐡 | 𝐒𝐨 𝐌𝐮𝐧 Onde histórias criam vida. Descubra agora