O Dono da Rocinha

Capitulo 27💜

Pamella on

Já faz quase dois mêses que não tenho notícias dele.

Todos os dias eu olho na internet, ligo no celular dele, vou nos hospitais. Até no IML eu já fui.

Nada, ninguém sabe onde ele está, se está vivo, morto.

O Coringa foi solto 4 dias depois da invasão. Ele ta cuidando de tudo q te acharem o Victor.

A única razão que tinham pra manter ele preso era falando que ele estava com o Victor e eles simplesmente não mencionaram o nome do Victor em momento algum.

Eu tenho certeza que ele está vivo, mais não saber como ele está, onde ele está ta me matando por dentro.

Tainá: Pam? Ta lembrada da consulta hoje né?

A Tainá ta me ajudando muito. Com toda essa confusão eu mal lembro de cuidar de mim mesma, mais tenho que me manter forte pelos bebês.

Pamella: Sim Tai, só não lembro o hospital, o Doutor mudou de última hora.

Tainá: E na Barra, vou com você se quiser.

Pamella: Não obrigada, vai arrumar o quartinho da Heloísa, a Tati e o Patrick vão comigo, vou comprar algumas coisas pros bebês.

Tainá: Você tem que escolher os nomes deles, não da pra chamar eles de bebês pra sempre.

Eu queria que o Victor estivesse comigo e me ajudasse a escolher os nomes. Isso e uma coisa que tínhamos que fazer juntos.

Pamella: Eu vou escolher, não to com cabeça agora mais eu vou escolher antes deles nascerem.

Eu to fazendo o máximo que posso por eles. Sei que o Victor está vivo, eu sinto isso, por isso eu to me cuidando e to cuidando direitinho dos bebês, quando ele voltar vamos recuperar todo o tempo juntos.

Depois que a Tai foi embora a Tati e o Patrick chegaram pra me levar no médico.

Eles estão cuidando de mim e dos bebês porque segundo eles e esse o dever dos padrinhos.

Tenho certeza que eles estão se pegando mais estão com medo de admitir pra mim.

                                    💜

Vamos o caminho até o hospital falando sobre possíveis nomes para os bebês.

Não que eu não tenha gostado dos que eles falaram e que não e o Victor que ta falando sobre isso comigo então não da.

Chegamos no hospital e o Doutor veio me atender.

Doutor: Olá mãe, como esta você e o casalzinho?

Pamella: Estamos ótimos, os enjoos diminuiram muito, só ando com muita tontura ultimamente.

Doutor: Anda se alimentando bem?

Pamella: Na medida do possível sim.

Até comer tem sido um sacrifício pra mim, o tempo todo to pensando no Victor.

Doutor: As tonturas podem ser por fraqueza ou até estresse. Vamos fazer uma ultrassonografia pra ver como estão os bebês?

Acompanho o médico até a maca.

Ele coloca o gel geladinho na minha barriga.

Já fiz isso várias vezes, mais sempre parece que e a primeira.

Ele passa o sonar pela minha barriga e logo escuto o batimento cardíaco.

Não sei se e só comigo, mais sempre acho que eles estão pulando demais na barriga, porque o coração deles e tão acelerado.

Ele meche no aparelho e no monitor, anota algumas coisas e já limpa a minha barriga.

Doutor: Tudo certo com os bebês, eles não ganharam tanto peso quanto era esperado, mais não e nada preocupante.

Se não e preocupante fico mais tranquila.

Xxx: Doutor, o paciente baleado acordou.

Uma enfermeira entra com tudo na sala me assustando.

Doutor: Me desculpa Pamella, tenho que ir ver esse paciente. Pode aguardar na recepção que a moça já te entrega os papéis e já marca seu retorno.

Ele sai da sala e eu saio também.

Não contenho a minha curiosidade e olho pra dentro do quarto do tal paciente.

Congelo quando escuto a voz, aquela voz.

Entro dentro do quarto sem pedir licença e olho pra ele na cama de hospital.

Pamella: Victor? E você? Meu amor eu procurei você por toda parte. Você está bem?

Ele me olha confuso e olha pro Doutor.

Victor: Desculpa, mais eu te conheço?

OI? COMO ASSIM?