Capítulo 33💜

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Maratona 4/4

Pamella on

Não sei onde eu estou, já faz quase um dia inteiro que estou dentro desse carro.

Ele parou em alguns lugares e me deixou ir ao banheiro, mais sempre ia comigo pra eu não fugir.

Pamella: Por favor Matheus, meu deixa em qualquer lugar, mais me solta pelo amor de Deus

Minha voz esta trêmula e meus olhos marejados.

Matheus: Porra Pamella, você fudeu com a minha vida.

Ele fala alto e bate a mão no painel do carro.

Pamella: Eu? Você me drogou, me estuprou e me abandonou em um lugar qualquer. Eu tinha 14 anos, 14 anos Matheus.

Quase não consigo falar em meio as lágrimas.

Matheus: Agente tava curtindo porra, você tava afim, você pediu a droga e você quis transar.

Pamella: Matheus por favor, pensa direito, se você fizer alguma coisa comigo o IShow vai atrás de você, eu estou grávida, por favor me solta.

Ele me olha e da risada.

Matheus: Eu vou conseguir uma grana pela sua linda cabecinha, vou sumir e seu traficantezinho nunca vai me achar.

Olho pela janela e vejo a placa de Bem vindo a Ribeirão Preto. Porra, estamos em São Paulo? Caralho quanto tempo vai levar pro Victor me achar?

Paramos em frente a uma casa antiga, cheia de folhas e panfletos. A casa aparentemente esta abandonada.

Ele me tira de dentro do carro com a arma nas minhas costas pra eu não gritar.

Entramos e ele me leva ao que parece ser um quarto.

Matheus: Senta ai e estende as mãos.

Obedeço e me sento em uma cama empoeirada e estendo minhas mãos.

Ele amarra as minhas mãos e depois amarra meus pés no pé da cama.

Matheus: Vou até o mercado comprar algumas coisas, não ouse fazer barulho. Quer saber, melhor previnir.

Ele tira uma blusa dele de dentro da bolsa, enrola e depois coloca na minha boca.

Matheus: Vê se não se machuca viu, não vão fazer a troca se você estiver machucada.

Começo a chorar desesperada. Eu não posso ficar aqui. Peço a Deus que Victor esteja procurando por mim e que ele me tire daqui logo.

Eu não confio nesse cara, a única vez que confiei ele acabou me drogando e me estuprando.

Preciso ficar calma, não posso me estressar ou posso colocar os bebês em risco.

Choro por tanto tempo que acabo pegando no sono. Acordo assustada com o barulho da porta sendo aberta.

Matheus: Opa princesa, te acordei?

Ele sorri e coloca várias sacolas no chão na minha frente.

Matheus: Comprei algumas coisas pra você comer e também alguns remédios caso você precise.

Ele pega uma garrafa de água de um engradado que ele também deve ter comprado e me entrega.

Matheus: Toma bebe, você tem que estar bem ou eles não vão me dar meu dinheiro.

Pamella: Não tá batizada nao?

Ele nega com a cabeça e eu pego a garrafa.

Bebo um pouco e vejo ele pegando o celular e tirando uma foto minha.

Ele sai do quarto mais consigo escutar ele falando no telefone com alguém.

Por favor Victor, me tira logo daqui.

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⏰ Última atualização: Mar 14 ⏰

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