𝐀 𝐏𝐄𝐃𝐑𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐎𝐒𝐎𝐅𝐀𝐋

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A cabana era suja e abandonada por dentro, mas, mesmo assim, Onze passou a noite ali

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A cabana era suja e abandonada por dentro, mas, mesmo assim, Onze passou a noite ali. Alguns móveis estavam cobertos de poeira, indicando que ninguém visitava aquele lugar havia muito tempo. Restos de produtos de limpeza e comida, utensílios de cozinha desgastados, roupas de cama e roupas sujas, teias de aranha por toda parte - a cena era de abandono. O sofá estava coberto, e havia uma poltrona inclinada. Onze não sabia o que fazer. Não tinha a menor ideia de como "viver": mal sabia falar, quem dirá como limpar, arrumar, cozinhar ou lavar roupas. Mas uma coisa ela sabia: precisava de comida.

Naquela cabana não havia nada, apenas cartas, que ela achava que não passavam de mentiras. Cartas, afinal, não são comestíveis. Olhou em volta, procurando qualquer coisa para se alimentar, mas não encontrou nada e decidiu sair da casa.

Durante a fuga, havia conseguido algo para comer, mas não foi suficiente, e, do jeito que as coisas acabaram, não era uma opção voltar para aquele lugar. A imagem do homem que a ajudou e que, provavelmente, já não estava vivo, passava repetidamente pela sua mente.

Ela caminhava pelas folhas secas, suja e com a roupa de laboratório rasgada e amarrotada. Avistou, então, um homem alto e calvo jogando o lixo fora antes de voltar para dentro de um restaurante. Onze esperou alguns minutos e entrou pela porta dos fundos, cautelosa, enquanto uma música tocava. Viu o homem, que acabara de observar, conversando com outros homens sentados a uma mesa.

- Ei, Ben! O que você acha daquele jogador novo?

- Ah, sei não... - O homem calvo se chamava Ben.

- Não sei, tem média de 36 pontos por jogo...

Onze continuou a caminhar pela cozinha do restaurante, observando tudo com atenção. Ben trabalhava sozinho, então ninguém notou a presença dela. No balcão, ela encontrou uma porção de batatas fritas. Desconfiada, olhou ao redor e, vendo que ninguém estava por perto, pegou uma batata e levou-a à boca. Ao perceber que Ben estava de costas, devorou as batatas, uma a uma. De repente, o homem se virou e a viu.

- Ei!

Assustada, Onze ergueu a cabeça, pegou a porção de batatas e correu pela cozinha. Ben foi atrás dela e, antes que Onze conseguisse alcançar a porta, ele a agarrou.

𝐈𝐍𝐉𝐔𝐑𝐘, ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ.Onde histórias criam vida. Descubra agora