𝐈𝐍𝐉𝐔𝐑𝐘, ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ.

Fofo

Jane entrou na sala de Minerva McGonagall com uma expressão um pouco nervosa e curiosa. A sala era iluminada por uma grande janela e decorada com objetos encantados que voavam sutilmente, como penas de escrita e pergaminhos. McGonagall estava sentada atrás de sua mesa, com uma pilha de livros e papéis à sua frente. Ao ver Jane, ela sorriu de forma acolhedora e fez um gesto para que ela se sentasse.

— Bom dia, Jane — disse Minerva com um tom suave. — Imagino que esteja um pouco apreensiva, mas quero que saiba que estarei ao seu lado para ajudar em tudo que precisar. Hoje vamos começar com o básico: leitura e escrita.

Jane acenou com a cabeça, dizendo baixinho:

— Sim.

McGonagall puxou um pergaminho em branco e uma pena, colocando-os diante de Jane.

— Vamos começar pelo seu nome. — Ela olhou para Jane com incentivo. — Gostaria que tentasse escrever "Jane" aqui.

Jane hesitou, segurando a pena de forma um pouco desajeitada, mas com determinação. Ela traçou cuidadosamente as letras, formando seu nome. Minerva observou pacientemente, sem interromper, e quando Jane terminou, deu um sorriso encorajador.

— Muito bem, Jane. — Ela elogiou gentilmente. — Percebo que tem força de vontade e atenção ao que faz. Apesar de você não saber escrever e falar completamente, os professores me disseram que você anda muito bem nas matérias. E isso me diz que você tem um potencial maravilhoso. Só precisamos aprimorar algumas habilidades de comunicação.

Jane sorriu timidamente com o elogio, sentindo-se um pouco mais confiante.

Minerva então pegou outro pergaminho, onde havia escrito algumas palavras simples.

— Agora, vamos praticar algumas palavras básicas. Quando eu apontar para uma, você tenta ler, e, se precisar de ajuda, estarei aqui. — Ela apontou para a primeira palavra: "sol".

Jane olhou para a palavra, tentando lembrar as letras. Com a voz baixa, murmurou:

— Sol.

— Isso mesmo! — disse Minerva, animada. — E agora... — Ela apontou para a próxima palavra, que era "lua".

Jane hesitou um pouco mais, mas tentou novamente:

— Lua?

McGonagall sorriu com orgulho.

— Perfeito, Jane. Você está indo muito bem. Agora, tentaremos escrever essas palavras. Vou guiar sua mão para que possa sentir o movimento das letras. — Minerva segurou a mão de Jane, mostrando como fazer as curvas da letra "s" e as linhas de "o" e "l". Depois, Jane tentou sozinha, traçando com cuidado e um brilho de satisfação nos olhos ao terminar.

Após alguns minutos, Minerva recostou-se em sua cadeira, observando Jane atentamente.

— No final das férias, você terá uma segunda chamada das provas para garantir que está acompanhando o conteúdo. Mas não se preocupe, vamos praticar até lá. Tenho certeza de que, com esforço e essas aulas extras, você se sairá muito bem.

Jane assentiu, dizendo um "sim" baixo, mas firme. O incentivo de McGonagall parecia dar-lhe forças para continuar tentando, e ela se esforçava em cada palavra e letra que Minerva mostrava.

Minerva então pediu para Jane ler uma pequena frase. Era simples, mas exigia esforço. A frase era "O sol brilha". Jane encarou as palavras, analisando cada letra, e então leu pausadamente:

— O… sol… brilha.

McGonagall bateu palmas, satisfeita com o progresso.

— Muito bem, Jane! — disse ela com entusiasmo. — Vamos progredir devagar, mas posso ver que você tem uma força interior que muitos alunos levariam anos para desenvolver. Vou ajudá-la a encontrar essa voz que, tenho certeza, está aí dentro.