GRIM REAPER¹, bellamy blake

007- sky boy

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IONA OLHA para frente, seus olhos nunca deixando o corpo coberto de Finn.

"Sangue se paga com sangue", ela murmura baixinho, "mas o sangue que você derramou exige muito mais..."

Um homem Grounder ao lado dela grunhe, balançando a cabeça. Seus olhos se estreitam para o cadáver, quase como se ele estivesse pensando exatamente a mesma coisa.

Atena relincha abaixo dela, fazendo a fria comandante sorrir gentilmente antes de se inclinar e abraçar o cavalo branco. Seus dedos se enroscam em seus cabelos e os massageiam suavemente, encorajando Athena a seguir em frente.

No primeiro ano depois de se reunir com Lexa, a garota lhe deu um presente de aniversário. Ela tinha cerca de quinze anos, ainda era uma criança que apreciava e se entusiasmava com a ideia da comemoração.

Quando Lexa dobrou a esquina de um prédio, com uma guia na mão enquanto conduzia um lindo potro branco para frente e em direção a Iona, seu coração inchou.

Ela adorava cavalos, quando criança e até agora.

Algumas coisas nunca mudam.

Enquanto os demais comandantes ficam na frente, liderando o grupo, Iona prefere ficar na retaguarda. Ela está cercada por pessoas do ceu, um dos quais está chorando e olhando para o cadáver de Finn.

Os outros estão conversando baixinho entre si, incluindo Clarke e o outro homem cujo nome ela ainda não descobriu.

Não é como se ela realmente se importasse.

"Você fez a coisa certa", ele sussurra para Clarke, tentando ser tranquilizador. Iona presume que ele está se referindo a Finn, e ela olha, interessada.

"Sim, e agora terei que conviver com isso."

Iona pensa se deve ou não dizer algo, mordendo o interior da bochecha. Então, ela está desacelerando Athena com um leve puxão nas rédeas, andando ao lado de Clarke.

“Você não precisava”, diz Iona, com seu vazio desprovido de qualquer emoção. "Ele teria morrido pelas minhas mãos. Teria sido meu fardo carregar."

Clarke e o estranho olham para ela, ligeiramente chocados com sua presença.

Então, Clarke balança a cabeça: "Você não teria se importado. E teria sido
lento. ele teria sofrido."

“Esse é o ponto”, Iona diz, levantando uma sobrancelha. Ela tira algumas mechas de cabelo loiro bagunçado a frente dos olhos, dando tapinhas suaves no pescoço de Athena. "Ele matou minha irmã, Clarke. Ela era apenas uma criança."

Clarke fica quieta, o homem bonito também é silenciado. Suas sobrancelhas franzem e ele olha para o chão.
Iona respira pesadamente

"Sangue se paga com sangue, Clarke. Mas não era necessário que o sangue estivesse em suas mãos."

Clarke olha para Iona e, pela primeira vez desde que a conheceu há alguns dias, a mulher parece não ter hostilidade.

"Sinto muito pela sua perda", o homem ao lado dela murmura lentamente, como se quisesse dizer isso, mas não confiava nela. Iona acena com a cabeça: "Assim como eu."

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IONA GOSTAVA DA NATUREZA.

Claro, ela prefere pintar as folhas verdes com o sangue de seus inimigos, mas ela gosta mesmo assim.

Enquanto os Grounders montam acampamento perto de um aglomerado de árvores, Ela vagueia pelo matagal verde, com as folhas estalando sob as botas. Sua mão está apoiada confortavelmente em sua arma, pronta para sacá- la e atacar se alguma coisa saltar sobre ela.

Fora isso, tudo está tranquilo. Iona está satisfeita, deixando toda a sua raiva subjacente desaparecer por um momento.

Em vez disso, ela respira.
Dentro, fora. É tão simples, mas tão reconfortante.

"Por quê você está aqui?" Iona pergunta de repente, suspirando ao se virar.

O homem de antes está lá, seu olhar viajando cautelosamente para a katana ao lado dela, enquanto ele levanta as mãos.

Ele aponta para um arbusto de frutas silvestres não muito longe de onde ela está, e Iona desliza para o lado para que ele possa acessar a fruta doce, mas ela mantém distância.

"Quem é você?" Ele pergunta, balançando a cabeça.

Iona para, estreitando os olhos: "Eu poderia te perguntar o mesmo."

“Bellamy,” ele diz em resposta, e finalmente, Iona consegue dar um nome ao rosto que ela tem visto tanto ultimamente.

Iona suspira, "Iona."

Bellamy acena para si mesmo, pegando um punhado de frutas e colocando- as em uma pequena cesta para levar ao Povo do Céu.

Os olhos de Bellamy vagam, pousando na katana de Iona, e eles se estreitam, "Onde você conseguiu isso?"

Iona zomba, balançando a cabeça e voltando para a linha das árvores.

"Como se eu fosse te contar, garotodocéu."

Bellamy a observa partir, estreitando os olhos com ceticismo. Ele suspira, balançando a cabeça enquanto desvia o olhar.

Bellamy Blake não conseguia entender Iona Valana.

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