GRIM REAPER¹, bellamy blake

095- the soldier

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QUANDO IONA finalmente se submeteu, foi como se um peso tivesse sido tirado dos ombros de Alie. O corpo da mulher - embora com relutância - acordou mais tarde naquele dia, respondendo às ordens de Alie como deveria.

Mesmo assim, Iona não tinha permissão para fazer muita coisa. Ela ocasionalmente conseguia se observar agindo, mas foi banida para a chamada cidade luz, como ouviu seus vizinhos dizerem antes. Ela estava presa lá, incapaz de escapar.

Cada vez que ela tentava fazer algo que não era o que as pessoas ao seu redor queriam, seu estômago latejava de dor e as lembranças de sua filha tendo a garganta cortada passavam diante de seus olhos.

Assim, Iona ficou desamparada.

Mesmo neste mundo de imaginação, ela não foi capaz de controlar seu resultado. Ela tinha que obedecer a tudo o que alguém lhe pedisse, ou então seria punida por Alie por seu comportamento.

Ela estava ficando cansada disso.

Suspirando, Iona colocou o vestido que apareceu na sua frente. Ela o deixou envolver seu corpo calorosamente, abraçando-a com força, enquanto se preparava para ir para mais uma festa para a qual foi convidada - e mais tarde forçada a comparecer.

Iona simplesmente não conseguia fazer uma pausa.

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"Eu sou Roan, Rei de Azgeda!" Roan anunciou, arrastando Clarke amarrado pelas mãos. Ele olhou ao redor, ligeiramente alarmado ao ver inúmeros grounders no chão, todos meditando. Ele estendeu a mão, revelando um pequeno chip: “E eu tenho o que a Comandante procura”.

Imediatamente, todos que meditavam começaram a acordar. Seus olhos se abriram enquanto eles se levantavam lentamente do chão, levantando-se - roboticamente - de pé. Todos olharam para ele, sem piscar, e isso fez Roan se mexer desconfortavelmente.

Ele tentou manter todos eles à vista, mas não conseguiu - eram muitos e todos começaram a cercá-lo.

Roan estreitou os olhos: “Não gosto do que estou sentindo aqui, então se a Comandante quiser, sugiro que ela venha e pegue de mim.”

Imediatamente, Jaha se aproximou, seguido de perto por três terrestres. Dois deles eram homens, claramente vítimas de lavagem cerebral chip, seus rostos inexpressivos enquanto olhavam sem emoção para frente; como se o único e verdadeiro propósito de sua vida fosse seguir Jaha.

O terceiro grounder foi o que mais alarmou Roan.

Lá estava ela, tão assustadora quanto no dia em que o derrubou no chão pela primeira vez.

Seu longo cabelo estava preso em um rabo de cavalo liso, balançando atrás dela enquanto ela se aproximava dele. Seu vestido de comandante estava limpo, combinando bem com ela, e seu rosto usava sua linda maquiagem preta com lágrimas - isso deixava seus olhos escuros ainda mais assustadores.

Sua katana estava, como sempre, presente ao seu lado. Estava embainhado, mas ele podia senti-lo irradiando dela; como ela desejava agarrá-lo e segurá-lo em suas mãos.

Era como se ela ainda estivesse lá - ela, além de Jaha, parecia a menos robótica. Jaha, que havia sido poupado do controle mental de Alie porque realmente apoiava a mulher de todo o coração, era normal e típico.

Iona, no entanto, parecia estar lutando contra si mesma. Suas sobrancelhas franziam às vezes, seus olhos ficavam nebulosos como se ela estivesse em alguma terra distante, e suas mãos às vezes se contorciam junto com movimentos aleatórios e trêmulos de seus braços.

Ele pareceu surpreso quando os quatrose aproximou.

"É Jaha", Bellamy murmurou, olhando para o pequeno grupo através das lentes de sua mira telescópica. Então, seus olhos viajaram para a figura parada ao lado do homem e ele sentiu seu coração despencar no estômago.

"E... Ona?"

Ele sabia que ela fugiu. Harper não deixou de mencionar essa parte, apesar de sua névoa de pânico, andando de um lado para outro na pequena caverna.

Ela se culpou pela partida da mulher, mas Bellamy sabia que ela não poderia ter controlado a mulher, mesmo que tentasse. Depois que Iona tiver sua mente definida, ela não poderá ser detida, e isso foi algo que ele aprendeu com a experiência.

Ainda assim, ele esperava que ela já tivesse partido há muito tempo, instalada em algum acampamento terrestre longe de Arkadia - a imagem partiu seu coração a princípio.

Agora, porém, ele teria preferido isso.

"Olá, Clarke", Jaha sorri. A mulher não conseguia falar – estava amordaçada – e apenas olhou para ele com raiva. "Sua mãe ficará muito feliz em ver você."

Roan estreitou os olhos, encolhendo os ombros: "Quem é você exatamente? Onde está Ontari?"

“Ela não vai sair”, acrescentou Jaha inexpressivamente. Então, ele estendeu a mão, olhando com expectativa para o pequeno chip que segurava entre dois dedos: "Mas você pode me dar a Chama. Vou garantir que ela receba."

Roan apenas segurou a Chama com mais força, fechando o punho em torno dela.

Jaha suspirou: "Seus amigos no túnel não podem ajudá-lo. Agora me dê a Chama."

Roan instantaneamente girou Clarke em seus braços. Ele segurou uma faca em sua garganta, os olhos estreitados, desafiando qualquer um a se aproximar: "Recue ou ela morre."

"Evite a teatralidade", Jaha balançou a cabeça, "todos sabemos que vocês estão juntos. Sabemos de tudo."

“Então você sabe que ela é a única que pode ativar a Chama”, disse Roan humildemente.

"Você está certo", Jaha assentiu. "Precisamos dela viva."

Imediatamente, Iona deu um passo à frente, com sua katana erguida. Ela olhou para o homem sem expressão antes que um pequeno sorriso cruzasse seus lábios. Os olhos dela caíram para a ponta da katana, quase pressionando o pescoço dele, antes de encontrarem os olhos dele novamente com expectativa.

"Você, no entanto", Iona encolheu os ombros, uma pequena risada escapando de seus lábios, "não é necessário."