"Sob a luz das estrelas, nossos corpos dançam uma dança proibida."O dia de sexta-feira se desenrolou sob a névoa persistente de uma dor de cabeça lancinante para Regina. Cada batida do teclado e cada documento examinado pareciam contribuir para intensificar o incômodo. Mesmo com sua habilidade profissional notável, Regina mal conseguia se concentrar. As luzes do escritório pareciam mais brilhantes, as vozes dos colegas mais estridentes.
Diante da enxaqueca debilitante, Regina decidiu sair mais cedo na sexta-feira. O barulho constante do tráfego urbano tornou-se uma trilha sonora indesejada enquanto ela seguia para casa, buscando refúgio na escuridão de sua residência.
Na manhã de sábado, Regina acordou, talvez não exatamente revigorada, mas determinada a seguir com sua rotina habitual. Engajou-se em uma corrida matinal, mais como um dever do que por um impulso genuíno, as ruas movimentadas não ofereciam a mesma serenidade daquelas cenas de filmes.
Seguindo para a academia, os pesos e a música ambiente eram mais um protocolo do que uma experiência transformadora. Regina executava os exercícios quase mecanicamente, sua mente longe dali, perdida em pensamentos sombrios que insistiam em retornar.
De volta à sua casa, encontrou uma lasanha à bolonhesa, cortesia de Anna. O aroma convidativo que preenchia o ambiente parecia não surtir o mesmo efeito, e Regina, mesmo diante de um gesto amigável, apreciava a lasanha como quem cumpre uma formalidade, sem a mesma gratidão genuína de outras ocasiões.
O sábado, que começara com uma tentativa de positividade, ainda carregava consigo a sombra de preocupações e pensamentos melancólicos, revelando uma Regina mais indiferente do que ela mesma gostaria de admitir.
Ao sair do banho, meu telefone tocou, revelando a voz de Zelena do outro lado da linha.
— Alô? - atendi com desânimo evidente em minha voz.
— Temos planos para esta noite. - anunciou Zelena.
— Não temos, na verdade. - retruquei, irritada com a perspectiva de compromissos sociais.
— Para de ser rabugenta, Gina. - ela bufou. — Ruby decidiu chamar alguns amigos para irmos ao pub... e você vai.
— Zel, minha semana foi exaustiva, não estou com vontade de sair neste final de semana.
Ouvi Ruby sussurrando algo do outro lado da linha.
— Ruby pediu para avisar que a Emma vai.
Parei abruptamente ao ouvir esse nome.
— E o que isso tem a ver?
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Sedução Noturna
RomanceRegina Mills, uma mulher marcada por um passado sombrio e uma fachada de indiferença, vê sua vida transformada quando cruza o caminho de Emma Swan, uma mulher misteriosa e destemida. Entre encontros inesperados e uma atração intensa, as duas são env...