VIII - Desejo

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"Nosso desejo é uma força irresistível que nos guia para o desconhecido

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"Nosso desejo é uma força irresistível que nos guia para o desconhecido."

•Regina•

Emma agora dormia tranquilamente sobre meu peito, e eu a segurava com firmeza, querendo transmitir segurança após o episódio de pânico que vivemos há pouco. Fui despertada pelo som de sua respiração acelerada, e meu coração disparou ao vê-la de joelhos no chão, lutando para recuperar o fôlego. Seu rosto expressava desespero, as mãos agarradas ao pescoço como se buscassem desesperadamente o ar. Corri até ela, tentando acalmá-la, mas parecia que minhas palavras não alcançavam seus ouvidos. Seus olhos, normalmente azuis, agora refletiam um profundo sofrimento, e eu me senti impotente diante da intensidade do medo que a consumia.

Eu me esforçava para acalmá-la, repetindo que estava ali, que não a deixaria sozinha, mas o pânico parecia sufocá-la implacavelmente. A sensação de impotência tomava conta de mim, uma frustração crescente por não conseguir aliviar o que quer que a atormentasse. Cada palavra de conforto que eu oferecia parecia perdida na agonia que envolvia Emma, e eu desejava ardentemente encontrar uma maneira de fazê-la voltar à calma.

A peguei nos braços e a deitei na cama, abraçando-a com firmeza. Suas lágrimas continuavam a cair, e eu buscava confortá-la da melhor maneira possível. Emma, em meio ao choro, murmurava palavras de desculpas, mesmo que não fossem necessárias. Minha única missão naquele momento era estar ali para ela, e meu coração batia forte, marcando o início de uma nova prioridade em minha vida.

Após o episódio angustiante, decidi preparar um banho de banheira para Emma, esperando que a água morna pudesse proporcionar algum alívio. Adicionei algumas gotas de óleo essencial de lavanda, buscando um toque calmante para aquele momento.

Conduzi Emma até o banheiro, mantendo um silêncio respeitoso. Enquanto a água enchia a banheira, pude perceber seus ombros tensos e resolvi entrar junto com ela. Sem palavras, apenas gestos de cuidado.

Entramos na banheira, e eu a abracei carinhosamente, tentando transmitir segurança e consolo. Sentei-me atrás dela, envolvendo-a com meus braços, e Emma descansou suas costas em meu peito, enquanto sua cabeça se acomodava no meu pescoço.

— Me desculpe por isso, Regina... - ouvi sua voz, repleta de vulnerabilidade, mas respeitei seu desejo de não querer falar sobre o que havia acontecido naquele momento.

— Shhh, não precisa dizer nada, eu estou aqui para você. - murmurei suavemente, depositando um beijo reconfortante em sua cabeça. O silêncio, por vezes, é a melhor resposta, e naquele banho compartilhado, buscava oferecer a Emma a tranquilidade que ela tanto precisava naquele instante delicado.

Após nos levantarmos da banheira, delicadamente a sequei e a mim, e fui até meu closet, pegando uma das minhas camisas para Emma, que ficara um tanto grande para o seu corpo pequeno e uma das minhas boxers. Ela a vestiu prontamente, enquanto eu optei por uma calça de moletom e uma regata branca.

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