VII - Sombras

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•Narrador•

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•Narrador•

Emma cresceu sem conhecer seus pais, sendo criada por uma tia que também faleceu quando ela tinha apenas 17 anos. Atualmente, aos 25 anos, Emma carrega o peso da ausência familiar. Seu sonho desde pequena era tornar-se uma bailarina famosa, mas, com recursos limitados, sua tia não podia proporcionar-lhe oportunidades de treino, viagens e despesas relacionadas à sua paixão pela dança.

Após a morte da tia, Emma enfrentou desafios financeiros e começou a trabalhar em uma lanchonete no bairro onde morava. Determinada, ela conseguiu concluir seus estudos, mas as barreiras financeiras persistiram em seu caminho em direção ao sonho de ser uma bailarina renomada.

Nesse percurso, Emma cruzou caminhos com Luter, iniciando um relacionamento que se revelou totalmente tóxico e abusivo. Ela suportou sofrimentos indescritíveis, sendo vítima de violência física e emocional. Mesmo após encontrar a força para encerrar esse relacionamento prejudicial, Emma continua a enfrentar desafios, especialmente porque Luter não aceita o término e continua a ser uma ameaça constante em sua vida.

Apesar das adversidades, Emma conquistou uma vaga como professora substituta de balé após o término com Luter. Seu talento e paixão pela dança abriram portas para essa oportunidade, permitindo-lhe compartilhar seus conhecimentos com jovens aspirantes a bailarinos.

Seu modesto apartamento, situado a poucos quarteirões do local de trabalho, tornou-se seu refúgio pessoal. Emma aprendeu a se virar muito bem sozinha, transformando seu lar em um espaço acolhedor e repleto de sua personalidade. Entre passos de dança ensaiados na sala de estar e momentos de introspecção, ela construiu um cotidiano independente e resiliente.

Emma sempre foi uma alma quieta e muitas vezes excluída, encontrando refúgio nos braços amorosos de sua tia materna, Mereth. Após a trágica perda de seus pais em um acidente de trânsito, a tia solteira e sem filhos assumiu a responsabilidade de criar Emma com uma mistura de amor caloroso e rigor.

Diferente de muitas adolescentes, Emma não era aquela que passava noites na casa de amigas, frequentava shoppings ou cinemas nos fins de semana. Sua vida era moldada pelos estudos e pelo estúdio de balé, que se tornou seu santuário desde os tenros 7 anos. A disciplina e a dedicação à dança não apenas forjaram sua habilidade artística, mas também esculpiram sua personalidade silenciosa e focada.

Desde pequena, o sonho de Emma era dançar nos palcos renomados como uma bailarina famosa. Contudo, as limitações financeiras impediam sua tia Mereth de custear as despesas e viagens necessárias para seguir esse caminho. Apesar das barreiras, o amor de Emma pela dança só crescia, tornando-se uma presença constante em sua vida.

O rigor imposto por Mereth era intenso; Emma era cobrada a realizar tudo com perfeição. Essa pressão constante moldou uma personalidade reclusa na jovem, que muitas vezes se viu desejando simples prazeres como tomar sorvete com suas poucas amigas da escola. No entanto, o temor dos castigos severos de sua tia a mantinha recuada, criando um conflito interno entre o desejo de liberdade e o medo das consequências.

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