02. Olhos castanhos.

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S/n Rothschild Pov

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S/n Rothschild Pov.

Chegamos na minha casa e só tinha a Cida nela, provavelmente minha madrasta foi junto.

S- Oiii Cida, meu amor - falou pulando em cima da senhora.

S/n- Sai de cima dela, Sarah - falei colocando os remédios em cima da mesa.

C- Meu Deus, o que aconteceu com você? - perguntou vindo em minha direção e passando suas mãos em meu rosto.

S/n- Uns garotos da escola me bateram por eu ser assim, e... eu...—tentei terminar a frase, mas travei ao lembrar.

Eu estava com os olhos cheios de lágrimas, não conseguia terminar de falar, foi aí que senti Cida me abraçar forte.

S/n- Eu não tenho culpa, eu não pedi para nascer assim. - falei entre lágrimas nos seus braços.

C- Está tudo bem, pequena. - falou saindo do abraço e acariciando meu rosto. - Isso não é ruim, o que é ruim são as pessoas que veem isso de forma errada, pequena. - falou distribuindo um beijo em minha testa.

S/n- Obrigada, Cida. - abracei novamente.

Estávamos em um abraço profundo até sentir outra pessoa nos abraçando forte.

S- Também amo vocês. - falou com a boca cheia de pão.

S/n- Estragou o clima. - falei secando as lágrimas.

S- Eu adoro seus bolinhos de chuva, onde você aprendeu isso? Pode depois passar a receita para minha cozinheira em. - falou, dando um tapinha no ombro de Cida.

C- Foi minha mãe que me ensinou, lá na minha cidade as crianças adoravam comer nos dias chuvosos. - falou, jogando canela e açúcar no bolinho.

S- Eu... Eu adorei, eles com isso ficam bem melhores, que tal você ser minha cozinheira? Eu te pago o dobro. - falou com a boca cheia.

S/n- Nem pensar, vá para lá com essa proposta.- falei encarando Sarah.

C- Pode ficar tranquila S/n, não te trocaria por nada. - falou colocando uma jarra de suco na geladeira.

Eu deixei elas conversando e subi para o meu quarto, pedi para a robô colocar alarme dos meus remédios no meu relógio digital, já que ela é conectada nele. Eu estava muito cansada, tomei um banho e deitei na cama, então acabei pegando no sono. Fiquei dormindo por um bom tempo, até acordar com gritarias.

Quando olhei no relógio que tinha na mesa ao lado da minha cama, eram 22 horas. Desci as escadas indo até a sala onde encontrei meu pai. Ele estava xingando a minha madrasta o tempo todo, ele não aguentava nem ficar em pé, peguei minha carteira e um blazer meu que a Cida tinha lavado.

J- Oh, filhota, não tinha te visto. Onde você pensa que vai? - perguntou tentando levantar do sofá.

S/n- Eu vou para a casa do Jack. - falei indo em direção à porta. Senti um braço fino me puxando.

Prohibited - Madelaine Petsch e S/n G!POnde histórias criam vida. Descubra agora