ˡⁱᵛʳᵒ ¹ ᵈᵉ ²
𝐖𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑𝐋𝐔𝐒𝐓 : ̗̀➛▮𝗠𝗜𝗬𝗔𝗭𝗔𝗞𝗜 𝗔𝗠𝗔𝗬𝗔 sempre foi sozinha, desde a morte traumatizante da sua mãe. Vagando por lugares sem rumo, nunca teve lar desde então.
Seu caminho acaba se cruzando com duas Akuma no Mi, vivendo mil...
NÃO SABIA quanto tempo estava correndo naquela floresta escura e fria, mas podia ter uma ideia de que se passaram algumas horas, porquê os seus pés já latejavam de dor, principalmente o que estava torcido. Amaya não chorava mais, não tinha mais lágrimas para derramar, agora ela só soluçava de vez ou outra quando relembrava dos acontecimentos de momentos antes. Havia perdido sua mãe, visto ela morrer aos poucos nos seus braços sem poder fazer nada, e agora estava perdida naquela floresta ridícula. Estava muito escuro e, pelo cansaço, Amaya não conseguia raciocinar direito. Estava com fome e exausta de tanto correr, mas temeu parar por um segundo e aqueles homens a encontrarem.
Ela era uma garota sem nenhuma utilidade, sabia algo sobre luta corpo a corpo, mas estava tão machucada tanto fisicamente quanto mentalmente que provavelmente não iria conseguir entrar em uma luta com alguém muito mais experiente que ela, e além disso, não estava com a Katana que sua mãe a dera no seu aniversário de onze anos. Não podia ir embora sem ela, prometeu que iria cuidar bem dela para sua mãe, não poderia quebrar essa promessa.
Iria parar em algum lugar naquela floresta e achar um esconderijo, esperaria alguns dias até ter certeza que tudo estava calmo, sem piratas. Ela andaria pela costa até chegar na sua casa que localizava-se nos campos de margaridas. Não era tão longe, poderia chegar lá em algumas horas se andasse mais um pouco. Mas, deveria esperar seu pé melhorar e os piratas irem embora, porque provavelmente eles ainda estavam pela cidade e, com certeza iriam nos vilarejos.
Amaya agora caminhava devagar, depois que notou que já estava bem longe da cidade, seu pé doía mais que o inferno. Não iria conseguir escalar uma árvore para passar a noite, seu maldito pé não a deixaria fazer aquilo, então optou por se acomodar em uma pequena caverna entre a cachoeira que tinha achado depois de ter andado mais uns passos.
