𝗔𝘀 𝗠𝗮𝗹𝗱𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗛𝗶𝗿𝗮𝗶𝘀 - MOHYO (ABO)

Suéter Roubado

N/A: Espero que vocês sintam tanta falta da Momo quanto a Jihyo nesse capítulo, porque essa é a intenção ;)   e indico MUITO ouvir as cenas das Mohyo enquanto toca Wishing On You da GodJihyo. Essa música é basicamente elas.

— MOGURIIIIII!

Assim que a porta da residência localizada no Japão fora aberta, Momo não teve tempo para raciocinar de qual direção a voz infantil vinha. De repente, havia o calor e a pressão de um pequeno corpo pressionado no seu em um abraço desajeitado, relaxando o rosto em sua barriga. A executiva moveu a mão para a cabeça da criança, acariciando os fios escuros cuidadosamente.

Um sorriso alegre brotou nos lábios da mulher, o peito enchendo-se de felicidade contínua junto de uma feição carinhosa. A pequena Kazuha ergueu o rosto, podendo assim encarar a irmã mais velha nos olhos; a emoção da garotinha era tanta que ela se remexia cheia de energia, tentando a todo custo chamar a atenção da Hirai mais velha.

— Olá para você, pequenina. — Saudou a japonesinha.

Como se tivesse ganhado eletricidade ao ouvir o apelido, Kazuha pulou de alegria.

— Eu senti sua falta, Mochi. — Aninhando-se manhosamente contra o corpo da irmã, a jovem Hirai fechou os olhos, permitindo a si mesma relaxar e aproveitar o momento. Embora não houvesse tanto tempo desde a última vez que se viram, para Kazuha, parecia ter sido um longo período.

Se abaixando de maneira que ficasse na altura da criança, Momo deixou um beijo na bochecha redonda e rosada da japonesinha. — Também senti sua falta, minha Kiki.

— Momo, Momo, Momo! — Repetiu três vezes para dar firmeza no chamado, puxando a irmã pela camisa. — Mamãe está fazendo o jantar. Ela preparou Tteokbokki e Jokbal!

Momo riu ao se ver ser arrastada para a cozinha por uma criança, — Devagar, Kiki.

Um aroma delicioso se espalhava pela casa e fazia contato cada vez que se aproximavam da cozinha, a pequena japonesa impaciente anunciou a chegada da irmã, saltitando até Rina que botava a mesa junto de Chaeyoung. Momo recostou-se na entrada do cômodo e apenas observou com olhos curiosos, sentindo a barriga roncar apenas de sentir o cheiro mais forte vindo das panelas. Seja lá o que mais sua mãe tenha preparado, certamente está divino.

— Mamãe, a Morin tá aqui.

Rina desviou sua atenção da função que exercia e mirou a outra filha, exibindo um sorriso satisfeito, sem delongas. Chaeyoung ajustou o último prato na mesa e repetiu os gestos da mãe.

— Querida, chegou a tempo para jantar conosco. Venha, pegue copos para todos no armário e se sente. — Rina fez um gesto com a mão para que a alfa se movesse. — Deve estar exausta, imagino.

Momo assentiu, dirigiu-se ao armário superior da cozinha, como de costume, pegou a quantidade exata de taças cristalinas, dirigindo-se então à mesa e arrumando cada uma no seu devido lugar.

Chaeyoung se aproximou silenciosamente e abraçou a irmã por trás, sem atrapalhá-la na tarefa designada.

Momo olhou para trás de relance e sorriu, em seguida, pôs a última taça em cima do protetor de mesa. — Olá para você, baixinha. Onde está o papai e as meninas? Pensei que já estariam em casa. — Chaeyoung negou.

— Devem estar de volta logo. — Vendo a japonesa arquear a sobrancelha, parecendo exigir uma resposta melhor e mais informativa, a coreana bufou e soltou o verbo. — Mamãe mandou o papai ficar por lá na Hirai Corps, e aí Sana e Mina foram buscá-lo para jantar conosco.