Família Hirai [1/2]

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N/A: Papo sentimental? Sim. As Malditas Hirais bateu 1k, pode ser considerado um marco pequeno, no entanto, para algo que eu nem cogitava que teria leitores e apreciação de outras pessoas, é muito, para mim. Essa história é um tanto diferente do que era nos rascunhos iniciais, mas tô gostando muito do que está se tornando, espero finalizá-la um dia.

Obrigada a cada leitor que comenta e favorita, demonstrando seu apoio com a obra. Isso faz o dia de qualquer autor. 🤍

Possíveis erros de gramática, minha escrita me abandonou nesse capítulo ;)

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Durante toda a noite, em momento algum, Jihyo acordara na madrugada se revirando de um lado para o outro na enorme cama, agarrada à única peça que trazia o cheiro da alfa para reconfortá-la. Diferente dos outros dias torturantes, Momo estava bem ali, esquentando os cobertores e lençóis com seu calor, perfumando tudo ao redor com a essência doce.

Podia parecer dominante e possessivo, mas a ômega gostava de dormir com o rosto enterrado no pescoço da japonesa e metade do corpo, senão todo, debruçado sob o da alfa. Momo não parecia repelir a posição; as mãos sempre rastejando para suas costas ou coxas.

Inevitavelmente, ela sentiu quando o calor da alfa desapareceu e deu lugar ao frio penetrante da manhã, ocasionando no corpo pequeno encolhendo-se no cobertor, tentando buscar resquícios do calor corporal da outra. E quando sentiu várias vezes uma leve pressão por todo seu rosto fazendo cócegas, Jihyo franziu o cenho, lentamente acordando.

A risada baixa de Momo chegou em seus ouvidos, ajudando-a a despertar. Abrindo os olhos devagar, a coreana percebeu estar deitada no lado onde a japonesa havia dormido, virada para o canto de fora da cama. Sua visão estava embaçada, dificultando qualquer observação. Coçando os olhos preguiçosamente, Jihyo notou que ainda era muito cedo através da cor do céu na janela, e focando o olhar melhor, deparou-se com Momo agachada ao seu lado; o braço esquerdo apoiado no colchão.

— Bom dia, querida. — Ouvir a voz rouca e baixa da Hirai fora como ser presenteada com uma linda melodia feita unicamente para ela. No automático, a ômega exibiu um sorriso sonolento, fechando os olhos no processo. O coração da alfa derreteu com a cena. — Tenho uma reunião importante com a atual equipe da nova filial pela manhã. Será rápido, mais como um encontro para conversarmos sobre ideias e nos conhecermos melhor. — Momo acariciou o rosto de Jihyo com a mão, concentrando-se em massagear a maçã do rosto com o polegar. — Estarei de volta para te pegar antes do meio-dia.

Jihyo emitiu um ruído manhoso, indo para mais perto da japonesa, buscando seu cor, — Me pegar? Vamos sair?

— Bem... — Ela sorriu sem jeito, descansando uma das mãos na nuca; planejava passar o resto do dia com a ômega e sequer havia conferido se ela estaria livre. De repente, a blusa social feminina que vestia parecia apertada demais, — Terá um jantar na casa dos Hirais hoje à noite, e eu adoraria levá-la como minha noiva... Meu pai estará lá, ele está ansioso para você ser apresentada à família. — Momo tentou estudar as reações da coreana, mas ela não esboçou nada.  — E hoje também é o aniversário da minha irmã menor, Kazuha. Vamos dar uma festa de aniversário em nossa casa, nada muito extravagante, apenas crianças e alguns membros da família. Você gostaria de se juntar à mim, Hyo? — A proposta veio hesitante, quase como se Momo sentisse medo de ser recusada.

Bem pensado, Momo tinha outra irmã. Essa era a primeira vez que a ômega ouvia sobre ela pela japonesa, lembrava-se vagamente de ter ouvido sobre a pequena na manhã em que conheceu Chaeyoung.

𝗔𝘀 𝗠𝗮𝗹𝗱𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗛𝗶𝗿𝗮𝗶𝘀 - MOHYO (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora