O Inferno Parece Mais Bonito Agora ( Angel x Husk)

Descobri o que é o Amor.

Husk on:

Indo para o hotel minha mente turbilhava, eram muitos pensamentos. Eu ainda estava tentando entender se eu beijei mesmo ele. Observando-o agora ele realmente é lindo para caralho. Como que eu nunca percebi isso antes. Eu acho que não deveria me envolver tanto.

— Está me olhando demais, bigodes. — ele disse sorrindo.— Está pensando no que, gatinho?

Ele disse entrelaçando os nossos dedos e encostando os nossos ombros.

— Cacete.. — eu falei virando o rosto. —.. Não chega muito perto.

— Agora você está tímido, gato? — ele disse dando um sorriso sínico e levantando as sombrancelhas. Ele começou a aproximar mais o seu rosto do meu ainda enquanto andávamos.

— Cê não cansa com isso não, né?! — eu falei em ironia empurrando o seu rosto para o lado.

— Com você não, gatinho. — ele disse sorrindo com os olhos fechados. Ele realmente é incrivelmente lindo e sexy para caralho mesmo. Estranhamente ele fechou a cara em dor. Porra que dejavu.  Temos que chegar rápido no hotel ele deve estar com muita dor. Correndo é mais agilizado mas com ele assim não dá.

Ele ainda está andando bem devagar e eu estou tentando acompanhar ele faz tempo.

— Angel. — o chamei pegando com calma o seu braço, segurei ele no colo e já estiquei minhas asas. — Vamos assim, deve ser mais rápido.

Eleapenas corou e concordou com a cabeça.

(...)

Chegamos no hotel. Andei até o barzinho e peguei um shot.

— Ae, me vê um também, barman. — ele falou se sentando e sorrindo amigável.

Peguei outro shot para ele.

— Beba logo... — eu disse bebendo mais um gole com os olhos fechados. — Tenho que cuidar de você.

Um silêncio silencioso ficou no clima. Abri os olhos e o Angel estava com os olhos lacrimejando.

—... É. — ele falou largando o copo de shot. Colocou as mãos nos olhos quase cobrindo o rosto todo. Logo, diante a mim, ele começou a chorar.

Não falei nada, e continuei a beber o shot. Só quero ir rápido cuidar desses machucados. Eles me dão nojo.

Larguei o copo novamente e fixei o meu olhar no homem que estava chorando.

— Aranhinha... — disse dando um leve suspiro. — Vamos subir para que e-.

Fui cordado pelo o gesto do Angel, ele agarrou minha gola agressivamente e me puxou para um beijo. O seu beijo era desesperado, um beijo que demosntrará paixão ou até mesmo amor. As lágrimas ainda caíam.

Ele se inclinava para cima do balcão, com um joelho já encima do móvel. O beijo começou a se intensificar. Ele separou o beijo. E com pressa, ele se sentou encima do móvel virado para mim. O seu olhar fixará no meu buscando aprovação.

Sem mais e nem menos, coloquei as minhas mãos em sua cintura fina e apertando o local. No momento que fiz isso o seu choro já passou, ele rapidamente abriu um sorriso manhoso e perverso.