Apenas Uma Paixão (Romance LGBT)

Elena Smith 19

Parece que a famosa Advogada Dafne Bianchi, numa tarde linda e ensolarada, foi abandonada no altar, e o mais chocante, foi que o noivo fugiu com a prima da noiva. O mundo está realmente perdido, não? Se mulheres como Dafne Bianchi e Diana Dragna, foram traídas, o mundo só pode estar perdido mesmo. Mas, esse autor ou autora, precisa realmente saber sobre paradeiro dos pombinhos fujões, como será que a senhorita Dafne, está? Não é nada fácil ser largada no altar, ainda mais por causa da sua melhor amiga. É, quem precisa de inimigos, com uma amiga dessa?

Verum circe, 22 de Agosto de 2022

— Aquela feiticeira, parece ter encontrado um novo alvo, para perseguir. — Falei, olhando o mais novo Post, da famosa "Verum Circe".

— É mesmo? — Diana, ajeitou-se na cama, enquanto lia um livro, sem o menor interesse no assunto. — Como foi com a sua?

— O que já esperávamos, gritou comigo, me chamou de mentirosa e várias outras coisas, nada muito amigável. Ela tentou jogar uma cadeira em mim, mas os policiais não permitiram.

Joguei o meu celular de lado e deitei a minha cabeça no seu colo.

— Sabe, eu vi o Michael, quando fui depor novamente, ele estava voltando para cela com um dos guardas, e ele estava bem machucado. Na verdade, ele estava todo quebrado. Os seus lábios estavam feridos, tinha machucados no seu rosto e braços, e ele andava com dificuldade, deveria estar sentindo muita dor.

Diana tira os olhos do livro e olha para mim e sorri.

— Talvez os companheiros temporários de cela, não tenham gostado muito dele. — Ela falou.

— É verdade. Sabe, eu quase senti pena dele, mas me lembrei de tudo que aquele cretino me fez, e...

— Você gostou de ver ele, todo arrebentado. — Ela continuou por mim.

— Exatamente, de certa forma, me senti um pouco mais vingada.

Diana sorrir.

— Que bom, isso quer dizer, que você está seguindo pelo caminho certo, e o fato de não se sentir culpada é um bônus.

— Sim.

Fico em silêncio por um momento e ela volta a ler o livro novamente. Penso em vários tipos de coisas aleatórias, até que fico curiosa sobre algo.

— Diana.

— Sim?

— Como vocês entraram para esse universo de BDSM? — Perguntei curiosa. — Quem foi o primeiro a entrar?

Ela parou de ler o livro novamente e o fechou, colocando ela na mesinha de cabeceira em seguida.

— Bem, começamos todos juntos, ao mesmo tempo.

— Como assim? — Fico mais curiosa ainda.

— Estávamos na faculdade, um primo do Gabriel, ia embora da cidade e decidiu se divertir antes de ir embora, saímos nos divertir em uma boate, e o‘boate’do do primo dele, batizou as nossas bebidas com ‘ecstasy’, e eu só sei que no final da noite, estávamos enfiados num clube de BDSM. — Ela sorrir. — Eu não faço ideia de como chegamos lá, mas quando o efeito da droga diminuiu, ficamos chocados com o que víamos, mas gostamos muito do que aquele lugar tinha a oferecer, por isso, decidimos voltar outra vez, e depois disso, aprendemos sobre o universo e nunca mais saímos.

— Entendi, e os outros, são o quê? São Mestres como você?

 — Não. Edna é uma submissa como você, Henry e Gabriel são Dominadores, Dominique também é um Dom, mas, ao mesmo tempo, ele é diferente. Henry e Gabriel, querem Submissas, já o Dominique, quer escravas.