Freen Sarocha on:
O início da noite já estava ali, eu ainda me encontrava sentada no meu sofá, tentando digerir tudo que havia acontecido de algumas semanas para cá.
Era tudo tão confuso!
As lembranças do que havia acontecido passava lentamente em minha cabeça, como se quisesse que eu me lembrasse de cada detalhe que tinha acontecido.
Já fazia exatamente uma hora que Irin tinha levado Mon da minha casa. Até que não tinha sido tão ruim assim, tirando a parte que a mesma tentou mamar nos meus seios, aquilo foi constrangedor, eu diria. Não falaria estranho, afinal, ela é apenas uma bebê, não tinha noção do seu ato.
Mon era mais parecida com Rebecca do que eu imaginava, é eu não falo apenas de aparência, o que era o de mais parecido entre as duas. Becky tinha seus olhos castanhos, apenas um pouco mais claros que o de Mon, os cabelos eram no mesmo tom de um quase ruivo, fora o formato do resto, que era extremamente iguais. Já na personalidade... eu já não sabia qual das duas era mais fácil de lidar. Mon apesar da pouca idade já demonstrava que só fazia o que estava diante da sua vontade, muitos diriam que isso se chama birra, mas no caso da pequena garotinha, não era. Era facilmente notável quando ela fazia algo que não gostava, ficava nítido no seu pequeno rosto.
Falando assim, todos que ouvissem diria que eu era a mãe daquela bebê, que a menos de 2 horas atrás havia preenchido o vazio ao meu lado na cama, coisa que já não acontecia dês do colegial.
Mon era como o raio de sol, eu poderia afirmar. Em apenas uma tarde em sua companhia eu já podia ter certeza daquilo! O vazio que era presente em mim se foi por algum tempo, enquanto ela estava lá.
Eu amava tudo que envolvia o sistema solar, principalmente o sol. Ele era a estrela mais bonita que já havia sido exposta em toda humanidade, e era assim que eu via Mon.
A luz do sol nos ilumina e, nos aquece nos momentos mais frios das nossas vidas, é era exatamente isso que Mon fazia. Seu pequeno sorriso iluminava qualquer caminho que passava.
Era até loucura admitir isso, nunca imaginei que definiria tão bem uma criança que nunca foi e provavelmente nunca será minha.
Isso cheirava apego, algo me dizia.
O que na minha situação estava fora de cogitação de poder acontecer. Eu queria e ainda quero a mãe dela longe, mas agora além de Rebecca invadir meus sonhos, tinha uma pequena garotinha que havia me feito sentir coisas que nunca senti por ninguém em toda minha vida.
Era um sentimento diferente de qualquer outro que eu já havia sentido, não tinha dúvidas!
Será se era assim que alguém se sentia quando amava tanto alguém? Por mais que fosse apenas uma criança?
Passei minhas mãos contra o meu rosto, afim de que tudo aquilo fosse um sonho, e que Clara me acordasse batendo na porta do meu quarto, afirmando que eu já estava atrasada para o trabalho. Mas eu tinha total ciência que tudo aquilo era realidade, era a minha realidade. Não adiantava eu negar, aquilo realmente estava acontecendo, e eu não estava sabendo como lidar. Isso era facilmente notável.
Todos já sabiam, a primeira garota que eu realmente gostei havia deixado meu coração em pedaços, eu nem se quer tive a oportunidade de saber como era o sentimento de amar a mesma.
É isso era tudo o que eu sabia sobre o amor...
Que o mesmo era igual uma droga, viciante e perigosa. Que a gente daria a vida para tê-la em nossas mãos, que poderíamos cometer crimes sem se quer pensar nas consequências. Mas no final, não era o amor que morria, e sim nós, aqueles que estávamos dominados pela droga, chamada por todos de amor.
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𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬
Romance𝚂𝙸𝙽𝙾𝙿𝚂𝙴 - 𝐅𝐫𝐞𝐞𝐧 𝐒𝐚𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚 Uma das maiores CEO de toda Tailândia. É uma mulher fria e amargurada, vivia em festas pois não queria admitir para si mesma que odiava a sensação de vazio que sentia ao chegar em casa é não ter ninguém par...