two

540 26 1
                                    


se você me negar uma vez eu vou te deixar em paz, porque até hoje você não fez isso uma vez se quer...

Aquele maldito cabelo dourado, aquela maldita risada, essa porra de sorriso, a merda desse olhar que me deixa paranoico eu odeio ela, odeio tudo nesse maldito rosto, maldito corpo, maldita, maldita

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aquele maldito cabelo dourado, aquela maldita risada, essa porra de sorriso, a merda desse olhar que me deixa paranoico eu odeio ela, odeio tudo nesse maldito rosto, maldito corpo, maldita, maldita.

Eu poderia matar ela daqui mesmo, ela com o bosta do Zabini, trago o décimo cigarro em questão de minutos, eu odeio o quão perto eles ficam, a maldita mão dele ao redor do pescoço dela, filhos da puta, malditos, quem liga? Quem liga pra toda essa merda, eu quero que ambos se fodam, eu odeio os dois, eu quero que se foda.

Por Nina

Nott é o tipo de cara que vai te xingar mentalmente e te encarar a festa toda, e em seguida vai te segurar pelo braço te prensar em uma parede e te ameaçar de morte, isso tudo chapado.

- Você é uma maldita putinha Abbott! - ele esbraveja fazendo exatamente o que eu esperava, minha noite estragada por um psicótico novamente, suspiro enquanto ele me empurra em uma das colunas de pedra escuras da sala comunal, não tinha mais ninguém com a gente, exceto por pessoas desmaiadas no sofá de couro negro à frente.
- Me xinga mais Nott, você sabe que eu não me importo com seus malditos apelidos. - digo cuspindo as palavras na cara dele enquanto o empurro para frente fazendo pressão contra o peito dele da mesma forma que ele estava fazendo comigo.
- Malditos? Ah sim... você... maldita, esse seu maldito ego! - ele me empurra de novo.
- Você é um doente! Por que você fica tão puto em me ver com outra pessoa? Você fode vadias todo santo dia e não lembra o nome de uma! Por que caralhos você é tão obcecado comigo?!- ele me corta colocando a mão na minha boca e me empurrando com força contra as pedras da coluna eu sinto minha cabeça bater forte, minha visão embaça por alguns segundos.
- Não te dei permissão pra falar porra...- A voz dele é mais baixa agora, mas não deixa de ser raivosa, o maxilar dele trinca enquanto me olha, pupilas dilatadas, cabelo bagunçado, ele é bonito de perto, eu sei disso... sinto meu nariz escorrer, eu sei que é sangue... eu sei... eu sei... - Eu te odeio... muito, maldita... - ele murmura tirando a mão da minha boca, ele olha o sangue do meu nariz escorrer até minha boca, quando eu mexo minha mão para tentar limpar ele segura as duas, ele não me deixa mover um músculo até que o sangue alcance meus lábios, ele então me olha nos olhos, um segundo antes de me beijar, ele não se importa se vou retribuir, afinal ele só quer sentir meu sangue, ele limpa de maneira torta, afinal Nott mal consegue ficar de pé, depois de alguns segundos ele me larga de maneira brusca, ambos sujos de sangue.

Ele limpa a boca e sai cambaleando sem me dizer mais nada, encosto na parede respirando fundo, olhando o teto limpando minha boca e sentindo a dor na minha cabeça... odeio tanto você.

Não me lembro de nem ao menos chegar no meu dormitório, mas eu acordei ali, as aulas seriam péssimas esse ano, eu podia sentir, o que fazia minha vontade de levantar ser cada vez menor, Daphne também dormia como pedra enquanto Pansy saiu cedo com um ótimo humor, nem imagino o por quê...
Me viro na cama e olho para a janela, o fundo do lago negro é uma boa vista para quem não tem talassofobia ou simplesmente quando você fica chapado de mais, bom, eu gostava de olhar os peixes nos meus primeiros anos, pensando sobre isso novamente a maldita onda de culpa me toma, a pureza dos primeiros anos em Hogwarts é memorável, sinto que se eu tivesse seguido assim não estaria tão presa às malditas raízes que me cercam, nem falo dos meus colegas peculiares e sim minha família, há um tempo que isso vem me sufocando; a única coisa que me deixa minimamente em paz é saber que independente do que eu fizesse ainda acabaria assim.

Paranoid - Theodore Nott Onde histórias criam vida. Descubra agora