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O motivo pelo qual uma cobra pode ser letal, é por que todos os seus rastejos são silenciosos

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O motivo pelo qual uma cobra pode ser letal, é por que todos os seus rastejos são silenciosos.

Minha cabeça gira quando eu abro os olhos, sinto um peso na minha barriga, ao olhar vejo Nott dormindo também, suspiro e acaricio os cabelos dele.
- Vejo que dormiu bem Nina!- Ouço Crabbe do outro lado do quarto, tomo um susto com isso.
- Ficou maluco ou quer me matar de susto parado aí?- Digo baixo para não acordar Theo.
- Eu tive que voltar para o dormitório e vestir o uniforme...- Ele explica enquanto ri.- Mas já vou deixar vocês a sós, com licença.- Com uma piscadela ele sai do quarto.
- Que saco.- Bufo com um riso fraco, Nott demora alguns bons minutos até finalmente acordar, nesse tempo eu apenas acaricio seus cabelos, ele abraçava minha cintura enquanto sua cabeça descansava no meu peito, ele usava apenas a calça preta de ontem, sua camisa estava na cadeira ao lado, meus dedos descem até as costas dele traçando alguns círculos enquanto me pergunto o quanto da conversa de ontem foi real, suspiro dando uma olhada de canto para meu braço, vi os traços da marca, ela não ficava muito aparente, imagino que só poderei ver ela completa quando Voldemort chamar ou no caso de eu chamar ele, o que provavelmente nunca vai acontecer, espero eu. Além das leves marcas na pele, alguns machucados semelhantes a feridas estavam ao redor do desenho, mas era estranho, não tinham exatamente uma coloração vermelha, e quando você passava a mão nem as sentia, era como carne apodrecendo, mas não tinha cheiro muito menos textura, que coisa mais abominável.

- Não acho que você deva ficar olhando tanto para essa coisa.- Nott murmura ainda deitado em cima de mim.
- Não tem muito como fazer isso, é estranho de mais ter isso cravado na pele.- Suspiro o olhando. - Me sinto um gado de corte quando é queimado com ferro.- Ele ri.
- É quase isso mesmo, mas pelo menos a sua marca tem mais estética.- Reviro os olhos.
- Imaginei que você iria acordar me expulsando do seu quarto.
- Como eu poderia fazer isso com você me dando todo esse carinho?.- Ele finalmente abre os olhos, virando a cabeça lentamente, o suficiente para beijar minha mão que estava o acariciando.
- Me diga que você não foi substituído Theo...- Ele ri se sentando enquanto se esticava.
- Talvez, mas do que isso importa?- Levanto a sobrancelhas respirando fundo enquanto aceno em sinal positivo com a cabeça. - Você disse que queria falar comigo sobre Draco, eu já sei de boa parte da história.- Me sento na cama encostando minhas costas na cabeceira.
- Sabe que ele se tornou um comensal e está em uma missão para você-sabe- quem? - Ele acena com a cabeça se levantando.
- É, exatamente.- Estralo o pescoço enquanto começo a me alongar um pouco, ter dormido na cama de Nott com ele em cima de mim não fez bem aos meus ossos.
- Matar Dumbledore.- Theo se encosta no armário cruzando os braços.- Vê como Voldemort é um verme? Mandando Draco fazer algo tão baixo, quando é aquele careca que deveria fazer o trabalho sujo, ou até mesmo um dos seus seguidores, mas é óbvio que eles não vão fazer isso, são todos covardes. - Desvio o olhar dele e foco na minha mão, esse assunto me deixava ansiosa, fico mexendo os dedos sem parar.
- Você percebeu também? - Theo me olha no mesmo momento em que eu também volto meu olhar a ele.- Que o clima está mudando, os ventos tem sido cada vez mais silenciosos, isso me assusta, o silêncio, faz tempo que os animais também não fazem mais barulho nas florestas.- Theo balança a cabeça.
- Sim, eu percebi isso muito antes, um dos motivos de eu ficar tanto tempo fora de órbita era esse, todos fecharam os olhos, em especial o Ministério.- Aceno com a cabeça.- No ano passado eles poderiam ter feito muito mais, mas escolheram não acreditar em nada.- Me ajoelho na ponta da cama.
- O que vamos fazer então? Somos só bruxos que mal aprenderam o básico de feitiços...- Meu tom é preocupado, quase como um desespero silencioso.
- Não diga isso, temos alunos brilhantes, você é um ótimo exemplo.- Nego suas palavras.
- Não, longe disso, eu não sei tanto assim sobre feitiços.- Ele ri se aproximando de mim.
- Então por que Voldemort escolheria você Nina? - Suas mãos seguram meu rosto enquanto eu o olho sem saber o que responder.
- Talvez ele se enganou, talvez ele esteja pensando que eu tenho algo mas na verdade não tenho...- Uma das mãos dele ajeita meus cabelos.
- Olha, eu acho aquele decrépito burro, mas não a esse ponto, se você recebeu essa marca, foi porque ele reconhece sua força.- Queria muito acreditar em Nott, mas uma dúvida não me deixava concordar com ele.
- Mas se esse for o caso, eu não recebi nenhuma missão, se ele realmente vê meu potencial, quais são os planos dele para mim? - Theo me olha enquanto continua a acariciar meu rosto.

Mansão Malfoy, paralelo a cena.

Os Abbott estavam sentados a mesa enquanto Voldemort estava sentado na ponta, os únicos além deles na mesa eram Rabicho e Nagini comendo alguns corpos no chão.
- Muito bem, mandei chamar vocês porque chegou a hora de apresentar meu pequeno plano para a senhorita Nina.- Até o presente momento, a única coisa que o Lord das Trevas pediu a família Abbott era que Nina se tornasse uma comensal também, como astuto e inteligente, ou apenas temido, Voldemort queria que Nina tivesse a marca quando fosse revelar seus planos a sua família, dessa forma não teriam como voltar atrás em sua palavra.

Hiolanda Abbot segurava as lágrimas e quase não respirava, algo em seu coração dizia que sua filha tinha sido entregue ao abate, ao lado dela Romeu Abbot seu marido suava frio, enquanto o irmão de Nina sentado ao lado do pai não parava de mexer a perna em baixo da mesa, tentando controlar ao máximo suas emoções, Naelus não suportava a ideia de terem aceitado o que Voldemort pediu, mas não havia outra saída, era isso ou morte.
- Vejo que vocês todos estão um pouco... nervosos.- Voldemort continua com um riso.- Mas não precisam se preocupar tanto assim com Nina, nada de mal vai acontecer, preciso apenas de uma serva leal.- Relaxado com suas mãos bricando com a varinha em sua frente o perverso, que nem mais podia se chamar de homem, quando este perdeu completamente qualquer resquício de humanidade, ficou um momento em silêncio para enfim terminar a sua última frase. - A filha de vocês, não será mais de sua posse, agora ela é minha, e eu farei com que ela se torne a minha melhor serva, seja pela loucura, ou pelo medo, de qualquer forma nada de maldição da morte...- Ele sorri. - como estou sendo generoso? Apenas cruciatus irá agir, se sua pequena bonequinha se recusar a cooperar.
Afinal como uma cobra Voldemort seguiu os passos de Nina até onde sua mente a alcançou, no início das aulas, quando Nina desembarcava do trem, usando os óculos escuros sem se atentar a nada ao redor, apenas ouvindo a conversa de seus amigos, ele estava , olhando de longe, seguindo-a como uma cobra esperando o melhor momento para dar o bote.

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Oii amores, mais um capítulo saindo do forno, uma menção para a mídia da música que eu amo, quem assistiu Girl Interrupted vai lembrar kaksksk
Enfim, eu sempre dou um jeitinho de encaixar algo a mais na história, nesse caso foi Nina ser alvo de Voldemort, não sei se isso é repetitivo mas eu gosto muito, bem, caso queira deixar uma crítica sinta-se livre, ou votar, também me ajuda! No mais é isso, fiquem bem, amo vocês ❤️

Oii amores, mais um capítulo saindo do forno, uma menção para a mídia da música que eu amo, quem assistiu Girl Interrupted vai lembrar kakskskEnfim, eu sempre dou um jeitinho de encaixar algo a mais na história, nesse caso foi Nina ser alvo de Vol...

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Lembrando que a playlist da história já está disponível lá no spotify, só procurar por PARANOID - Theodore Nott ou o link aqui:

https://open.spotify.com/playlist/2wpwe5mhKrD8Zgy1RP1v59?si=aOroKUCOTl-BitZ6MLb71g&pi=u-i20EBW9XSqe_

- miah 🍒

Paranoid - Theodore Nott Onde histórias criam vida. Descubra agora