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Você pode ser um dos meus garotos está noite? Porque eu serei sua garota

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Você pode ser um dos meus garotos está noite? Porque eu serei sua garota.

Por Nina Abbott

Eu simplesmente amo me fantasiar, eu também amo festas que te deixam livre para se fantasiar como quiser, acho que gosto tanto por poder ser qualquer outra pessoa por uma noite, e essa noite eu seria Alabama de Amor à Queima-Roupa, aquele filme é ótimo, devo admitir que trouxas tem ótimos filmes e livros, e também roupas, na minha opinião o estilo da Alabama é muito divertido, por isso escolhi ela.

Me olho no espelho e jogo um beijo para mim mesma, é como se eu tivesse nascido para essa roupa, ao meu lado Daphne ri me fazendo rir junto, ela optou por uma fantasia de freira, o que eu achei uma grande blasfêmia, já que a Daphne entre todas nós é a que menos pode ser categorizada como santa ou pura, talvez só dispute com Pansy... de qualquer forma nós já estávamos prontas e fomos juntas para a festa, era engraçado ter que sair de fininho sem fazer qualquer barulho, mas o que é vida sem boas aventuras noturnas?
Por sorte chegamos ao local da festa sem sermos seguidas, era um local levemente suspeito em um dos becos de Hogsmead, nem imagino o que tiveram que fazer para poder alugar essa coisa, mas isso não importava mais, a música era alta lá dentro, cigarro, bebidas e outras coisas mais fortes, tudo isso para um bando de jovens sedentos, não pude deixar de rir.
- Eu estava esperando você...- Ouço a voz de Zabini atrás de mim, ele me abraça por trás, uma mão na minha cintura e a outra me oferecendo whisky do copo dele, eu tomo e dou um sorriso.
- Provavelmente a gente vai morrer antes dos 30 com todas essas festas...- Brinco e ele ri.
- Sua expectativa é até bem generosa, eu não daria mais dois anos de vida...- Me viro para olhar para ele, Blásio estava fantasiado de Don Corleone.
- Temos um poderoso chefão entre nós?- Dou uma risada olhando para ele, ele sorri dando uma voltinha para mim.
- Gostou madame?- Ele me olha.
- Eu amei, você tá lindo!- Sorrio para ele.
- Posso dizer o mesmo de você Alabama, é um pecado não ter você na cama...- Zabini pisca me puxando e dando um beijo no topo da cabeça. - Vou dar uma voltinha, conversar com os caras, mais tarde eu procuro você, não posso deixar você linda desse jeito sozinha...- Depois de sussurrar isso no meu ouvido ele se afasta, não posso negar que me arrepiou mais do que deveria, dou um aceno para ele e vou pegar uma bebida, se eu não conhecesse o Zabini poderia facilmente me apaixonar por ele, mas como conheço sei que ele deve ter marcado com no mínimo três garotas.

As luzes piscavam de forma alucinante, uma leve fumaça cercava toda a pista de dança, a música competia com os gritos, eu já estava no terceiro drink e completamente entregue as músicas dançando com Daphne na pista, posso dizer que no mínimo éramos o centro da atenção de algumas pessoas na roda pequena que tinha se formado, não posso negar que eu gosto de chamar atenção, eu gosto de olhos em mim, é uma sensação boa, mas perigosa ao mesmo tempo, porque te dá a confiança que você precisa, e conforme ela aumenta mais tendenciosa você fica e mais chance de acabar passando da linha. Em algum momento eu fechei os olhos, me desligando de tudo e só ouvindo a música adentrar minha mente, o meu corpo já se mexia sozinho, podia sentir Daphne nas minhas costas, ela encostou a cabeça no meu ombro dançando.
- Vou pegar mais bebida!- Apenas balancei a cabeça e continuei a dançar, meus olhos abriram sendo tomados pelas luzes em tom de verde, tudo girou até eu olhar a multidão e ver ele me encarando, parecia que ele tinha me notado, pensei que ele iria vir pra cima de mim, mas não foi isso que ele fez, apenas me olhou focado, como uma serpente, eu provavelmente sou a lebre na cabeça dele, é engraçado, essa comparação é correta mas só até certo ponto, a minha boca age sozinha e um sorriso se forma, continuo dançando mas dessa vez olhando para ele, dançando para ele, provável que eu me arrependa disso depois, mas por enquanto é o que eu quero fazer, ele adora brincar com a minha cabeça, eu quero brincar com a dele também. Minhas mãos tocam minha cintura, subindo devagar até meus seios e depois meus dedos com delicadeza traçam um caminho até os ombros por fim deixando meu corpo, eu queria que ele seguisse esse caminho com os olhos, e assim ele fez, em algum lugar profundo da minha mente uma frase surgiu "seguindo como um cachorrinho", solto uma risada, é engraçado os lugares que nossa mente percorre quando está sob o efeito de algo, é assim que ele sente? Eu não sei, mas é bom ver os olhos dele em mim, é como se eles queimassem minha pele.

Paranoid - Theodore Nott Onde histórias criam vida. Descubra agora