E Se Os Potter Tivessem Mais Filhos Que Os Weasley? A Saga D'os Potter [1]

A Visita de Alvo Dumbledore

31 de Julho de 1989...

Rua Magnólia.

Era uma tarde ensolarada de verão. As crianças que estavam de férias eram vistas passeando pelas ruas tomando sorvetes, andando de bicicleta, brincando no parquinho ou simplesmente viajando com seus familiares. Mas, naquele dia, as ruas se encontravam desertas. Porém, ao atravessar a rua Magnólia, havia um pequeno parque; um parque deserto, a não ser por um grupinho de crianças.

Havia nove crianças. Cinco meninos e quatro meninas. Todos eram, de alguma forma, muito diferentes e muito parecidos ao mesmo tempo. Uma das coisas em comum que todos os nove tinham igual na aparência era uma cicatriz fininha e idêntica na testa de cada um; tinham a forma de um raio.

Eles estavam brincando felizes no parquinho. Duas das meninas se balançavam no balanço. A mais velha tinha uns dez anos. Já a mais nova parecia ter uns oito ou nove anos. Ambas tinham cabelos acaju. A diferença entre as duas, além da idade, era que a mais velha tinha olhos castanhos e a mais nova tinha olhos verde-esmeralda. Elas se balançavam cada vez o mais alto que podiam.

- Emma! Liana! Vocês vão acabar sendo arremessadas no ar se continuarem a subir mais alto! - exclamou um garoto de cabelos negros e bagunçados, olhos castanhos e óculos quadrados. Ele devia ter uns dez anos, também, e olhava para as duas meninas com um ar divertido.

- Deixa de ser estraga prazeres, Dylan - disse a menina mais velha, rindo. - Ei, Liana, vamos ver quem salta mais alto? - acrescentou para a menina mais nova.

- Sim! - exclamou a menina mais nova, Liana, entre risos. - No três. Um...

- Dois... - contou Emma.

- Três! - exclamaram as duas ao mesmo tempo em que soltavam juntas o balanço quando ele atingiu a altura máxima do arco.

Ambas descreveram um arco gracioso pelo ar ao se atirarem para o céu voando, literalmente voando, às grandes gargalhadas e, em vez de caírem no asfalto do parquinho, elas pairaram no ar, permanecendo no alto tempo demais, e aterrissaram leve demais no chão. Ambas ainda estavam rindo.

- Sabem que se a tia Petúnia estivesse aqui este seria o nosso último passeio ao parque, não sabem? - disse outro garoto, também, de dez anos, cabelos negros e rebeldes, olhos castanhos-esverdeados, e óculos quadrados. Embora estivesse com um olhar sério, ele tinha um leve sorriso brincando nos lábios.

- Ah, Tom, mas ela nem sabe que a gente está aqui! - disse Emma rindo e se levantando junto com a irmã mais nova. - E não tem ninguém por perto, então não tem nenhum risco.

- Não tem nenhum risco? - perguntou Tom, incrédulo. - Vocês sabem que podiam ter perdido o pescoço, não sabem?

- Mas estamos ótimas, Tom, sério - disse Liana docemente, ainda rindo.

- Vamos lá, Tomás, você sabe porque estamos aqui - disse Dylan, passando o braço pelo ombro do irmão, o sorriso divertido mais evidente. - Hoje é o aniversário do Harry, da Lia, do Ethan e da Tali! E é uma sorte que a tia Petúnia e o tio Válter não tivessem lembrado, ou não teríamos conseguido escapar para virmos ao parque.

- Eu sei, eu sei - respondeu Tomás, sem conseguir conter o riso por mais tempo enquanto tirava o braço do seu irmão de seus ombros. - Mas já que não sabemos qual de nós dois é o mais velho então eu estou tentando bancar o irmão responsável e, como nenhum de nós dois tem mérito para isso, eu tô tentando imitar o jeito de censurar do Jhon.

- Ei! - exclamou um garoto de uns sete anos tirando os olhos de uma revista em quadrinhos pela primeira vez e levantando o olhar para os irmãos mais velhos. Ele, ao contrário dos irmãos, tinha cabelos castanhos, embora também fossem rebeldes, seus olhos eram azuis e ele era o único dos meninos que não usava óculos. - Eu não fico censurando ninguém desse jeito, não!