Uma Nova Irmã e Um Novo Irmão

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Depois de mais uma viagem no vagonete descontrolado, eles chegaram à claridade do sol do lado de fora de Gringotes. Os Potter não sabiam aonde correr primeiro agora que tinham uma saca para cada um cheia de dinheiro. Não precisavam saber quantos galeões perfaziam uma libra para saberem que estavam carregando mais dinheiro do que jamais tiveram na vida inteira - mais dinheiro do que Duda e Ambi jamais tiveram na vida inteira.

- Vamos comprar logo o uniforme de vocês - falou Hagrid, indicando com a cabeça a loja Madame Malkin - Roupas para Todas as Ocasiões. - Escutem aqui, vocês se importam se eu der uma corrida n'O Caldeirão Furado para tomar um tônico? Detesto esses vagonetes de Gringotes e também preciso buscar uma aluna para acompanhá-la. - Hagrid realmente parecia meio enjoado, por isso eles entraram na loja Madame Malkin sozinhos, um pouco nervosos.

Madame Malkin era uma bruxa baixa, gorda e sorridente, toda vestida de lilás.

- Hogwarts, queridos? - perguntou quando eles começaram a falar. - Tenho tudo aqui. Para falar a verdade, tem outro rapazinho e uma moçinha agora ajustando as roupas.

Nos fundos da loja, havia um garoto de rosto pálido e pontudo e uma garota bonita de longos cabelos muito negros e ondulados com mechas verdes nas pontas e olhos de um intenso azul. Ambos estavam em pé em cima de um banquinho enquanto duas bruxas encurtavam suas compridas vestes pretas. Madame Malkin colocou Tomás, Dylan, Harry, Ethan e Jhon num banquinho um ao lado do outro ao lado do garoto pálido e colocou Emma, Talia, Liana e Hayley em outros banquinhos uma ao lado da outra ao lado da garota, chamou algumas bruxas que enfiaram-lhes umas vestes compridas pelas cabeças e começaram a marcar as bainha na altura certa.

- Alô - comprimentou o garoto. - Hogwarts também?

- É - confirmaram.

- Meu pai está na loja ao lado comprando meus livros e minha mãe está mais adiante procurando varinhas - disse o garoto. Tinha uma voz de tédio, arrastada. - Depois vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo por que os alunos de primeira série não podem ter vassouras individuais. Acho que vou obrigar papai a me comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola às escondidas.

O garoto lhes lembrou muito o Duda. A garota ao lado revirou os olhos numa mistura de tédio e irritação como se já tivesse ouvido aquele discurso antes.

- Vocês tem vassouras? - perguntou o garoto.

- Não.

- Sabem jogar quadribol?

- Não - responderam novamente, perguntando-se que diabo seria esse tal de quadribol.

- Eu sei, meu pai falou que vai ser um crime se não me escolherem para jogar pela minha casa, e sou obrigado a dizer que concordo. Já sabem em que casa vocês vão ficar?

- Não - responderam novamente, sentiam-se a cada minuto mais idiotas.

- Bom, ninguém sabe mesmo até chegar lá, não é, mas sei que vou ficar na Sonserina - ao ouvir isso a garota pareceu estranhamente incomodada -, toda a nossa família ficou lá, imagine ficar na Lufa-Lufa, acho que eu saía da escola, vocês não?

- Hum-hum - Harry e Dylan foram os únicos que responderam agora, desejando que pudessem responder algo um pouquinho mais interessante.

- Caramba, olhem aquele homem! - falou o garoto de repente, indicando com a cabeça a vitrine. Rúbeo estava parado diante dela, rindo para eles e apontando para dez grandes sorvetes em seus braços imensos para explicar que não podia entrar. Eles perceberam que havia uma garota e um garotinho em sua companhia.

- É o Rúbeo - disse Harry, contente por saberem alguma coisa que o garoto não sabia. - Ele trabalha em Hogwarts.

- Ah, ouvi falar dele. É uma espécie de empregado, não é?

 E Se Os Potter Tivessem Mais Filhos Que Os Weasley? A Saga D'os Potter [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora