Capítulo 8 - Clima quente em Gramado

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Sentir os lábios de Klaus contra o meu foi uma surpresa, não que eu tenha achado ruim, não mesmo, me fez muito bem, muitas coisas finalmente se encaixaram dentro de mim, sentimentos que eu pensei que nunca seriam possíveis, estão sendo colocados p...

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Sentir os lábios de Klaus contra o meu foi uma surpresa, não que eu tenha achado ruim, não mesmo, me fez muito bem, muitas coisas finalmente se encaixaram dentro de mim, sentimentos que eu pensei que nunca seriam possíveis, estão sendo colocados pra fora, e logo por ele, o cara que eu jurei não sentir nada e repetia para todos que era só coisa da cabeça deles se ousassem achar que poderíamos ter algo.

Olha aí a vida me mostrando que sempre posso estar errado.

Beijar ele é muito diferente, tive algumas experiencias, e posso dizer que nada se compara a isso, apenas com um beijo me sinto bem, confortável, querendo mais, ao mesmo tempo em que apenas quero aproveitar nossas bocas coladas uma a outra, é como se não fosse o suficiente, mas suficiente.

Tem como entender algo assim?

Apenas sei, que gosto disso, e quero mais, sempre vou querer mais dele.

Minha amiga que me perdoe, mas gosto muito de beijar o pai dela, e essa recente descoberta deveria me assustar, eu deveria empurrar o homem para longe de mim, mas apenas quero agradecer a garota que me derrubou e me fez parar em cima dele, beijando a boca dele.

Que beijo, ele conta exatamente a experiencia que esse homem tem, o que agradeço, mas também sinto meu peito doer pelos ciúmes das bocas que vieram antes de mim.

Não vou pensar nisso agora, ou pararia o beijo para estapear esse homem.

Suas mãos, o que falar dessas mãos que me agarram pela nunca, ora na minha cintura, me apertando, puxando para cada vez mais perto. Estou tão molinho, apenas aceitando tudo que ele tem para me dar.

Mas sinto nessa mesma hora um flash contra meu rosto, imediatamente, nos ligamos que tem gente ao nosso redor, então nossas bocas se separam, olho para Klaus, grande erro, ele está ainda mais bonito, se isso for possível, sua boca está bem vermelha, seus olhos caídos, claramente cheios de desejo, isso me acende de uma forma que não consigo pôr em palavras.

Me dando conta que estou olhando vidrado para cada parte de seu rosto, eu me levanto rapidamente, para logo depois cair de bunda no chão por causa dos patins de gelo.

— Porra!

Escuto uma risadinha ao meu lado e quando olho, Klaus está se colocando sentado enquanto rir de minha queda desesperada.

Ok, ele fica maravilhosamente lindo assim, rindo, despreocupado.

Quando terminamos de patinar, já passa das sete da noite, o céu está lindo, assim como as luzes de todas as casas e alguns prédios e lojas estão todas acesas, é realmente natal, tudo está deslumbrante.

Eu amo frio, e aqui está na temperatura perfeita, olho para meu lado e Klaus caminha calmamente enquanto olha tudo ao redor, tem algumas poucas pessoas pelas ruas, a maioria deve estar em casa aproveitando o calor de uma lareira.

Só porque é natalOnde histórias criam vida. Descubra agora