Capítulo 5

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Passamos um bom tempo tentando investigar de dentro da empresa, mas não havia nada de anormal

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Passamos um bom tempo tentando investigar de dentro da empresa, mas não havia nada de anormal. Estamos quase desistindo dessa ideia, mas eu sei que tem algo lá, só não sei como descobrir isso.
Alguns minutos antes de chegar no trabalho, San diz que aconteceu algo. Vou até lá o mais rápido que posso.
"Nós encontramos um corpo de alguém que se suicidou e estava sob efeito da droga que procuramos."
Ah!
"Vamos até o local da cena do crime para analisar melhor, você quer ir, Woo?"
San acrescenta. Não é um convite muito agradável, mas é o meu trabalho. Acabo aceitando. Vamos apenas eu e San dessa vez. Não que seja melhor.. Estamos apenas fazendo nosso trabalho, afinal. Me senti um pouco nervoso durante o caminho. Essa não é a minha primeira vez, mas ainda não me acostumei totalmente com esse tipo de coisa.
Aquilo era uma cena terrível. Difícil de ver, mas é necessário. Precisamos investigar tudo que pudermos. O homem morreu em seu apartamento, o qual é bem apertado.
"Durante um surto psicótico por causa do efeito da substância, ele ingeriu veneno intencionalmente."
Explica San. Claramente ele vivia sozinho, não há espaço para mais pessoas e está tudo uma bagunça. É compreensível o estado no qual ele chegou por causa do vício. Estava prestes a perder sua casa também. Seus poucos parentes moram muito longe daqui e vivem uma vida completamente diferente. Eu o entendo, ele foi abandonado e largado por tudo e todos, incluindo ele mesmo.
Ao seu redor, há uma mesa de escritório com várias coisas jogadas em cima, e do outro lado da sala tem uma estante com diversos livros, alguns bem velhos e empoeirados.
Comecei pela estante. Nada parecia dar alguma pista. Continuei folheando os livros até encontrar um diário. Ele está morto e é preciso ler para investigar, então não deve haver nenhum problema. As primeiras páginas, mais antigas, não tinham nada de interessante. Muitas delas estavam em branco. Com uma vida dessas, não tem muito o que registrar.
Conforme fui avançando as folhas, comecei a ler frases sem sentido nenhum. Outras estavam rabiscadas e com desenhos aleatórios por cima das palavras. Aparentemente, ele escrevia um pouco sobre as alucinações que tinha. Antes de chegar no final de fato, simplesmente desisti de tentar entender, não há nada importante aqui. Coloco o diário de volta na prateleira.
San continua investigando o corpo durante isso. Me viro e vou até ele para ajudar. É um pouco difícil para mim, sinto meu estômago revirar-se. Como ele faz isso com tanta facilidade?
"Sua boca está seca demais, aparenta não comer e nem dormir a dias."
Explica.
"Isso com certeza indica o uso das drogas."
Respondo.
Continuamos investigando, mas eu comecei a me sentir mal. Avisei San que precisava de um ar e saí em seguida.
Consegui me sentir um pouco melhor, mas não consigo tirar aquela cena da cabeça. Eu sei que preciso me esforçar e investigar mais, mas isso é demais para mim. Preciso voltar logo, por mais que eu não queira.
"Está tudo bem? Precisa de ajuda?"
San vem até mim, preocupado. Apenas digo que estou bem. Esperava que ele fosse embora, mas ele se aproximou e ficou do meu lado, como da outra vez.
De repente, me senti mal de novo e acabei vomitando, não foi muito, mas foi o suficiente para me sujar.
"Olhe só para você! Não pode continuar a investigação sujo assim. Venha comigo, eu te ajudo."
Ele fala de um jeito acolhedor, como se quisesse cuidar de mim.
"E para onde iríamos?"
Pergunto.
"Vamos até a minha casa. Não é tão longe daqui, não se preocupe."
Minha casa fica muito longe daqui e realmente não há como continuar assim, então não tenho escolha.
Sua casa é bem simples, mas é bonita e lembra sua personalidade e seu olhar dominante. Volto minha atenção ao mais velho, ele havia tirado sua jaqueta e afrouxara a gravata.
"Vou preparar um banho para você, Woo."
Foi até a banheira, abrindo a torneira.
"Tire suas roupas com cuidado e então entre."
"Hã?"
Hesitei.
"Tira logo. Ou eu tiro pra você."
Lentamente, comecei a me despir e ele continuava a examinar-me em silêncio. Hesitei novamente.
"Você quer tomar banho de sapato e calça?"
Quebrou o silêncio, e continuei. Fiquei vermelho, entrei e me afundei na banheira. Ele pegou as roupas e saiu.
"Já trago-lhe uma toalha."
Passou pela frente da porta e me lançou um olhar rápido. Apanhou algumas roupas e voltou. Lavei-me e tentei relaxar. A porta ainda entreaberta.
"Venha."
Ele segurava uma toalha de braços abertos. Voltei as costas para ele enquanto me endireitei, me levantando da banheira.
"Eu não sou uma criança! Posso fazer isso sozinho."
O loiro me envolveu por trás na toalha, me enxugando. Então, deixou a toalha cair no chão.
"Está certo, você pode, mas você não quer. Olhe só para a sua cara, acha que eu sou bobo?"
Não me mexi. Ele se aproximou de mim o suficiente para sentir seu peito contra minhas costas. Ele estava nu. Pôs os braços em torno de mim.
"O que! O que você quer dizer com isso?"
É realmente óbvio assim? Mas ele também parece querer o mesmo. San continua me encarando com aquele olhar de segundas intenções.
"Foi por isso que aceitou vir até aqui!"
Colocou sua mão em meu membro duro.
"Eu..."
Não tinha ideia do que dizer. Me virei um pouco. Não consegui ver muito dele, pois estávamos muito próximos.
"Como você é bonito!"
Pensei alto. San apenas riu e se enroscou em volta do meu pescoço. Também o tomei em meus braços. No começo, eu tinha medo de que não lhe agradasse. Mas tudo melhorou quando nos seguramos naquele momento.

𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐓𝐫𝐚́𝐟𝐢𝐜𝐨 | WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora