Boa noite, nenéns! Capítulo pequeno hoje, dia foi corrido. Mas vou tentar postar outro ainda nessa madrugada.
Me digam o que estão achando, pra eu ver a continuidade da história.
Boa leitura, beijos!
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- É isso mesmo, Monique - o repórter de camisa azul assume a deixa, em frente à mansão já conhecida por Verônica e Anita - Não se sabe ao certo as motivações da ex-delegada, Anita Berlinger, para o crime, mas a suspeita maior é de que ela mantinha um caso com o agora ex missionário...
- Tá de sacanagem - Anita solta o ar, irritada e incrédula.
- Fica quieta, caralho! - Verô faz sinal com a mão para a delegada parar de falar.
-... As câmeras da piscina flagraram o exato momento que a mulher andou pelo muro, até chegar à janela de acesso ao segundo andar, e saiu menos de uma hora depois. Não se sabe ainda se teve ajuda ou se alguém a estava esperando do lado de fora. A polícia está supondo que a intenção da ex-delegada era atingir a esposa do missionário, já que o mesmo morreu devido uma grande quantidade de veneno na comida. A esposa e a filha ainda estão muito fragilizadas e irão depor daqui dois dias. Volto com você, Monique...
- Puta que pariu! - Anita grita, exasperada, andando de um lado para o outro.
Verônica coloca o rosto entre as mãos e tenta raciocinar. Incrível como estão sempre dando um passo para frente e dois para trás. Ainda estava enojada da matéria tendenciosa e não suportava a forma com que os noticiários colocavam Matias como um homem bom e Anita como uma amante ciumenta e rejeitada.
- Olha, talvez as coisas não sejam tão ruins - a escrivã tenta soar positiva - Depois de amanhã Gisele e Ângela irão depor...
- Acha mesmo que Gisele iria limpar minha barra? - Anita ri seco
- Tenho certeza que foi ela quem me acusou. Se eu for declarada culpada, ela estará livre. Livre de Matias, livre da polícia, livre de tudo. É isso que a gente ganha quando tenta fazer a coisa certa, bem feito pra mim.- Calma, Anita - Verônica se irrita juntamente com a delegada - Também não é assim. A gente vai dar um jeito nisso.
- Não me manda ficar calma, escrivã - Ela grita novamente - Nada disso estaria acontecendo se eu não tivesse tido a maldita ideia de colaborar com você.
- Matias já pretendia se livrar de você antes mesmo de você decidir me ajudar. Anita Berlinger afastada do cargo já não era mais útil pra ele. Era só uma... ponta solta - Verônica reafirma - E você sabe disso, por isso me chamou lá aquela noite. Eu sei que está nervosa. Acredita em mim, eu entendo essa sensação. Mas surtar não vai ajudar em nada agora. E muito menos brigar - o celular da escrivã vibra, interrompendo sua fala - É Glória.
- Verô, as coisas estão feias por aqui - Verônica coloca a ligação em viva voz, para que Anita também pudesse ouvir - Já emitiram um mandato de prisão preventiva para Anita. Se ela não se apresentar dentro de 24h, será considerada fugitiva.
- Merda! - Verô coça a nuca - Acha que deveríamos sair daqui? Procurar outro lugar pra ficar, talvez.
- Alguma chance de esse loft ser ligado a vocês? - Glória questiona.
- Não, é do marido do Prata - a escrivã revela - Davi disse que estava fechado há meses.
- Ótimo, então fiquem onde estão - A delegada aconselha - Não iriam conseguir sair do estado, de qualquer forma. Só tomem cuidado redobrado. Se pegarem Anita, pegam você também. E vice-versa. Eu não posso proteger as duas dentro da cadeia. Não saiam, não falem com ninguém. Apenas se for algo extremamente necessário, mas usem um disfarce e tentem não chamar atenção. Eu vou tentar segurar as coisas por aqui, aviso quando tiver mais notícias.
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Ligação Perigosa - Veronita
Fanfiction- Na minha casa, escrivã - determina Anita - em 30 minutos. Verônica sentiu suas mãos começarem a suar. Seu cérebro levou alguns segundos para entender o que havia acabado de acontecer. Anita estava mesmo disposta a ajudar? Ou seria mais uma armação...