Por você, eu passaria do limite
Eu desperdiçaria meu tempo
Eu perderia minha cabeça
Eles dizem: Ela foi longe demais dessa vezNão me culpe, o amor me deixou louca
Se você também não fica, não está fazendo direito
Senhor, salve-me, minha droga é meu amor
Vou usá-la pelo resto da minha vida
Don't blame me - Taylor SwiftUm capuz preto cobria toda a minha visão, o cheiro do clorofórmio ainda embriagava os meus sentidos ao ponto de já ter perdido a conta de quantas vezes desmaiei.
Quando a campainha tocou no apartamento achei que era Dimitri, mas fui surpreendido por dois caras do tamanho de armários que quebraram metade da minha casa quando não cedi a ir com eles, porém no fim a força venceu e agora estou em movimento indo para algum lugar estranho.
O carro que me levava parou abruptamente em algum canto, fui puxado de dentro do veículo com uma força extrema e ainda me jogaram no chão igual um saco de batatas.
— Olá Arthur — Um homem sorria ao retirar o capuz do meu rosto.
— Suponho que você seja o tal do Heitor, certo?
— Em carne e osso.
Heitor não tinha a mesma aparência do cara que encontrei morto no beco, ou ele tinha feito alguma plástica, ou alguém estava tentando se passar pelo defunto.
— Quem é você? — Perguntei sem filtros — Não me diga que é o Heitor, por que eu sei bem como era o rosto dele.
— Tsc, Tsc. Bem que me disseram que você era um garoto extremamente inteligente, mas não ao ponto de se afastar do Dimitri enquanto podia.
— Isso não responde a minha pergunta — Rebati.
— Prazer, eu sou Hector, o irmão gêmeo do Heitor. Também sou o filho que foi renegado pela própria mãe aos seis anos depois de um médico ridículo dizer que eu tinha um grau alto de sociopatia e era um perigo para a maldita sociedade.
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Refém por acaso [COMPLETA]
AçãoAlguns filósofos dizem que o destino é uma mão de via dupla, uma hora ele te ajuda e na outra te joga em um redemoinho de azar. Não sou filósofo, por isso afirmo que o destino é um filho da puta que samba em sua cara igual rainha de bateria no carna...