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-Yasuri, querida, traga um pano aqui para mim

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-Yasuri, querida, traga um pano aqui para mim. Mama diz.

Pego o que ela pediu e saio da cozinha indo para fora de casa, assim que saio encontro meu irmão que estava todo sujo de carvão.

Entrego o pano para minha mama e observo com divertimento a animação de meu irmãos.

-Tanjiro, tome cuidado com a montanha, falaram que está mais escorregadia. Digo.

Ele sorri e apenas fala sempre tenho. E logo de despede indo em direção a cidade.

Infelizmente depois da morte de papa, meu irmão está tendo uma grande responsabilidade em trazer mantimentos para nós, e com o inverno mais denso, está ficando mais difícil para nós.

Volto para dentro indo em direção a cozinha e termino de preparar a comida, assim que estou acabando sindo um abraço por trás, assim que olho vejo nezuko que tinha acabado de volta após fazer nosso irmão mais novo, Rokuta, dormir.

-Mama disse para vir te ajudar com a comida. A pequena diz.

-Bom, então me ajude a colocar tudo na mesa, por favor. Digo.

Ela sorri e concorda, virando para os potes onde tinha um com arroz, e o outro com carne de porco. Seguimos para a mesa e colocamos tudo, fui em direção a lavanderia onde mama estava terminando de lavar alguns lençóis.

-Mama. A chamo. O almoço já está servido.

-Estou indo querida, chame seus irmãos para mim. Diz com um sorriso no rosto.

Aceno com a cabeça em confirmação, está sendo difícil para mama continuar sendo forte, com a morte de papa, ela entrou em uma tristeza enorme, mas por ter muitos filhos, e a maioria sendo muito novos,é difícil fazer tudo sozinha, então ela mantém o sorriso, para não preocupar nem eu e nem meus irmãos.

Saio para fora e vejo os meus dois irmãos mais novos brincando de guerra de neve.

-Shigeru, Takeo, parem de brincar com a neve e vem comer. Digo alto para os dois me ouvirem.

Eles vem correndo dando risada e logo entram, vou um pouco mais para fora e vejo, Hanako, minha irmã, observando uma flor amarela que tinha acabado de florescer, me aproximo dela e toco em seu ombro fazendo ela me olhar.

-Ela é linda não é, Yasuri? Ela pergunta com um sorriso no rosto.

-Sim, igual a você, pequena e delicada. Dou um sorriso.

Ela sorri, e logo se levanta, tirando a neve do kimono, ela pega na minha mão e fomos para dentro, assim que ela entra, fecho a porta por conta do frio.

Vou lavar minha mão e assim que volto estava todos me esperando em volta da mesa, sento em meu lugar, agradecemos pela comida, e então começamos nosso pequeno banquete.

-Mama. Takeo chama. Será que na próxima vez que o irmão Tanjiro for para a cidade, eu posso ir? Ele pergunta.

-O querido, vamos ver se até lá a neve não está tão densa, mas logo logo ele vai levar vocês para dar uma volta na cidade não se preocupe. Ela diz sorrindo para ele.

Ele então sorri de volta, terminamos todos de comer, agradecemos pela comida, e começo a retirar a louça com a ajuda de Nezuko.

Assim que colocamos a louça a pia, arrumo a manga do meu kimono, e começo a lavar a louça, enquanto estava lavando, Hanako me ajudava a secar, enquanto Nezuko arrumava a mesa.

Quando terminamos, comecei a limpar a casa, por causa da neve estava mais suja ainda, enquanto estava limpando meus irmãos estavam na sala conversando entre si, quando passo pelo quarto da mama, escuto um chiado, abro a porta, e vejo que Rokuta tinha acabado de acordar.

Assim que ele me vê, estende os braços, vou em sua direção e o pego, beijo sua cabeça e ele sorri em resposta. Vou em direção a sala, assim que a abro vejo que Nezuko estava costurando seu kimono, e assim que me viu com Rokuto nos braços, se levantou e veio na minha direção pegando ele.

Assim que deixo ele lá volto a limpar, termino e vou em direção a sala onde a única que estava acordada era Nezuko.

Acordo os outros, pois daqui a pouco ia começar a preparar a janta e não era bom eles dormirem agora.

-Vão lavar o rosto, que daqui a pouco vou precisar da ajuda de vocês para preparar a janta. Digo.

Mesmo reclamando eles obedecem.
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Já era noite e já tinha acabado de lavar a louça da janta, e estava já me preparando para ir dormir.

-Yasuri, querida, antes de ir para seu quarto pode ver se ainda temos água lá fora?. Pergunta.

-Claro mama.

Do lado de fora temos um tanque reserva de água, onde só usamos em caso de emergência, assim que vejo que temos água o suficiente começo a volta, mas sou surpreendida por um puxão brusco no meu cabelo que me fez cair no chão. Olho para cima e vejo um homem, com olhos vermelho vivo e uma aura assustadora, ele faz sinal para eu ficar quieta e apenas concordo com a cabeça.

Ele segue me puxando, pelos cabelos, em direção a minha casa, e assim que chega na porta ela a quebra fazendo todos lá de dentro se assustarem.

Olho para mama que revezava o olhar sobre mim e sobre o homem, e então em um piscar de olhos, vejo tudo se tornar sangue e gritos, com o homem distraído vejo nezuko tentar escapar pela porta junto do corpinho no Rokuta que infelizmente estava morto.

Quando ela estava quase saindo, ele a percebe e logo trata de matá-la também, em seguida ele olha para mim, se abaixa para ficar na minha altura e me encara, não vou negar que seu olhar não dava medo, por que dava, ele tira um pano do bolso do terno que usava e o leva em direção a minha boca e faz eu inspirar o cheiro do conteúdo que estava no pano, começo a perder os sentidos e ficar fraca, quando ele percebe isso me pega e me joga em seu ombro, as últimas coisas que lembro é de ver o corpo da nezuko no chão gelado pela neve que ainda abraçava com o pequeno Rokuta morto.

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Um beijo e um queijo e tchau 👋.

𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 🅼🅸🅽🅷🅰Onde histórias criam vida. Descubra agora