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Uma das noites mais difíceis sem dúvida alguma, a dor na ferida, o desconforto, e os pesadelos também, enfim, foi a pior noite sem dúvida.

Assim que acordei, me levantei com calma por causa da ferida, saí da cama e fui em direção ao banheiro, mas antes levo a caixinha de curativos comigo, assim que entro no banheiro, vou direto para o armário atrás de uma possível toalha, e graças a deus achei, fui em frente ao espelho da pia e comecei a tirar o curativo improvisado da noite passada.

Assim que tirei a gase, ali estava a mordida, no momento em que a vi lágrimas descia em meu rosto, fecho meus olhos e respirei fundo, não era hora de chorar agora, comecei a tirar minha roupa com cuidado para não machucar mais.

Fui para baixo do chuveiro, ligando ele, comecei a tomar banho, evitando de cair a água diretamente na mordida. Termino meu banho, pego a toalha e vou me secando, sempre tomando cuidado em não tocar na ferida, assim que termino de me secar, enrolo a toalha no meu corpo.

Vou em direção a caixa de primeiro socorros, abro ela e pego uma gase, em seguida pego o soro e molho a gase e começo a limpar minha ferida, assim que está limpa pego a pomada e passo ela em cima com cuidado, pego outra gase e esparadrapo, coloco em cima do ferimento, prendi a gase em meu ombro com esparadrapo olho pelo espelho e vejo que está tudo bem, guardo tudo e vou para o quarto.

Assim que estou no quarto vou em direção ao guarda-roupa para pegar um novo kimono, escolho um que é um vermelho pêssego, abro uma outra gaveta vendo que tem calcinhas e sutiãs, pego um conjunto branco de peças íntimas, as coloco e visto o kimono. Assim que termino de vestir minhas roupas, volto para o banheiro e procuro uma escova de cabelo, desembaraço meu cabelo, pego uma escova de dente que estava na embalagem, tiro ela de lá e escovo meus dentes, me olho no espelho e vejo que estou pronta.

Saio do banheiro e vou até uma estante cheia de livros, que só percebi que estava ali agora, vou até ela e escolho um livro, vou para minha cama e começo a ler.
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Não sei quanto tempo se passou, porém ja estava no meio do livro, quando escutei barulhos do lado de fora. Me lembro da noite passada, e logo já imagino que deve ser ele de novo, fico esperando para esperar seja lá quem for.

Ouço batidas na porta fico com medo de ir até lá para abrir, assim escuto batendo de novo me levanto e decido ir até lá e abrir, quando abro não tem mais ninguém lá só um caixa no chão com certa dificuldade pelo peso, pego ela e entro de volta para o quarto.

Me sento na cama com a caixa em minhas pernas, abro ela com calma e me deparo com 1 marmita, 4 garrafas de água de 2 litros e 3 barras de chocolate, fico meio receiosa em pegar a comida em minha frente, porém, a minha fome falou mais alto, tiro a marmita de dentro da caixa e a coloco na cama e depois coloco a caixa no chão.

Abro a marmita e o cheiro da comida invade minhas narinas, olho para dentro da caixa de volta a procura de talheres e por sorte achei, começo a comer sem medo, não vou mentir que estava com receio de estar envenenada, mas se estivesse iria morrer feliz pois estava uma delícia.

Assim que termino abro uma das garrafas de água e a tomo, deixando a água restante na metade da garrafa, deixo a garrafa na caixa e vou para o banheiro escovar meus dentes, depois de fazer a minha higiene bocal volto para o quarto para tirar um cochilo depois de comer.

Termino de arrumar a minha cama, me cubro com uma coberta fofa e por fim quando penso que iria dormir escuto barulho de passos vindo da direção da porta, fico esperando para ver quem iria entrar.

Para meu desespero entra ele, o homem que, o que tem de lindo tem de assustador, aqueles olhos que deixava qualquer um hipnotizado seja por admiração ou por medo, vejo ele vindo em direção a cama onde eu estava.

Ele para na minha frente ainda me encarando, sinto a mão dele subir pelo meu pescoço e parar no meu queixo o segurando e levantando um pouco mais meu rosto.

_ Você comeu?

_ Sim.

_ Ótimo, e estava do seu agrado?

Estranho a pergunta mas mesmo assim respondo.

_ Sim, obrigada.

Sua mão sai do meu queixo descendo pelo meu pescoço indo em direção a gola do meu kimono, ele desce um pouco deixando amostra o curativo que fiz.

_ Vejo que acho o kit que deixei para você, quero que me fale quando os suprimentos estiverem acabando. Diz olhando em meus olhos.

_ Sim senhor, obrigada novamente.

Ele sorri.

_ Hoje eu vou deixar você se recuperar, mas logo volto por você querida.

Sinto sua mão subir de novo para meu rosto e sinto seu polegar passar pelos meus lábios e seus olhos encarando os meus, ele me solta e se vira indo embora.

Assim que a porta é fechada, penso em seu toque, naquele olhar, até no seu cheiro, se ele não fosse tão ruim, eu com certeza iria querer ser sua amada, dou um jeito e deixo meus pensamentos de lado, arrumo meu kimono e me deito para dormir, e finalmente consigo depois de algum tempo.

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Desculpe a demora, tive alguns imprevistos.

Prometo volta a postar todo fim de semana.

Espero que gostem

Um beijo e um queijo e tchau 👋
955 palavras.


𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 🅼🅸🅽🅷🅰Onde histórias criam vida. Descubra agora